Grupo terrorista Al-Shabaab é suspeito de matar 6 cristãos quenianos

Enquanto trabalhavam, os cristãos falavam do amor de Jesus às pessoas e isso despertou a ira dos muçulmanos radicais.

Fonte: Guiame, com informações de Morning Star NewsAtualizado: quarta-feira, 3 de abril de 2024 às 14:55
Funeral em país africano. (Foto representativa: Portas Abertas)
Funeral em país africano. (Foto representativa: Portas Abertas)

Seis comerciantes quenianos foram mortos por supostos militantes do grupo terrorista Al Shabaab, em Dhobley, na região de Lower Juba, na Somália. 

O motivo do assassinato, segundo notícias do Morning Star News, foi por espalharem o cristianismo. Os seis cristãos secretos vendiam utensílios de plástico e outros bens domésticos, há seis anos.

“Nossos irmãos faziam negócios para sustentar suas famílias, mas também compartilhavam o amor de Jesus Cristo aos muçulmanos em Dhobley”, explicou um líder cristão ao Morning Star News, que não foi identificado por motivos de segurança. 

“Dois membros da nossa igreja relataram, recentemente, que vários muçulmanos participavam secretamente das orações noturnas. Esse pode ter sido o motivo que levou o Al Shabaab a matar os cristãos por espalharem o cristianismo na região”, continuou. 

‘Muçulmanos irados’

Os cristãos assassinados foram identificados como Joseph Githonga e Simon Karimi da Igreja Pentecostal da África Oriental, Peter Muthuri e Thomas Muthee das Assembleias de Deus do Quênia e James Mwendwa e John Kathure da Igreja Anglicana.

O falecido Githonga havia dito ao líder cristão, em fevereiro, que vizinhos muçulmanos estavam irados por ver que os novos convertidos oravam em voz alta e falavam abertamente sobre Jesus. 

Eles foram aconselhados a evitar cantos e orações e apenas estudar a Bíblia para proteger os cristãos de origem muçulmana e a si mesmos. 

Ainda segundo o Morning Star News, um sobrevivente do ataque disse que viu um carro parar perto das lojas dos comerciantes e quatro homens encapuzados começaram a atirar. 

Os terroristas também incendiaram suas lojas. Os corpos dos cristãos assassinados foram levados para um necrotério no condado de Garissa, no Quênia.

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