“Adoração não foi feita para ser um gênero musical”, alerta Steffany Gretzinger

Para a ministra de louvor, quando falta a presença do Senhor, muitos tentam colocar outros elementos atrativos na adoração para compensar.

Fonte: Guiame Atualizado: terça-feira, 2 de abril de 2024 às 18:44
Steffany Gretzinger na Overflow Conference 2024. (Foto: Reprodução/Instagram/Overflow Conference).
Steffany Gretzinger na Overflow Conference 2024. (Foto: Reprodução/Instagram/Overflow Conference).

A cantora e ministra de louvor Steffany Gretzinger alertou que a adoração não foi criada para ser um gênero musical.

“Adoração era um sacerdócio. Nunca foi intenção ser um gênero, nunca foi. Não creio que o Senhor desejasse nada disso. Acho que é porque Ele é mais humilde do que nós”, declarou Steffany, em uma entrevista durante a Overflow Conference 2024, nos Estados Unidos.

A cantora participou como entrevistada na conferência de adoração e criação da The Woods Church na cidade de Warren, em fevereiro.

Steffany afirmou que, por experiência no meio musical, a relação entre a indústria da música e ministros de louvor pode ser tensa, e que há cantores cristãos sinceros dentro desse contexto.

“Ele usa corações puros no meio disso. Quer dizer, sou uma testemunha disso, sabemos que temos tantos amigos que estão na tensão disso. Eu também vi o monstro da indústria", observou ela.

Artifícios para atrair pessoas

Para a cantora, quando falta a presença de Deus, o cristão tenta colocar outros elementos para compensar.

“Quando nos falta a presença dele, tendemos a produzir demais. E então adicionamos luzes e adicionamos fumaça em seu lugar”, ressaltou Gretzinger.

Ela ponderou que não há nada de errado em criar beleza e arte como ferramentas no culto. Porém, alertou que muitos ministros de louvores têm falta de comunhão com Deus.

“Quando chegamos à presença dele para ministrar e nos faltou a habitação da sua presença, tendemos a ficar desconfortáveis e queremos aumentar isso”, disse.

Steffany afirmou que muitos ministérios falham ao tentar competir pela atenção das pessoas com o mundo, como se fosse uma oferta de entretenimentos.

“Acho que estamos tentando vender uma experiência às pessoas, estamos tentando manter a atenção delas para competir com o mundo, para competir com a enormidade de opções”, avaliou.

A cantora concluiu que as pessoas precisam apenas de Jesus. “Mas só há uma coisa que é necessária e por isso estou dentro deste lugar do Senhor”, disse Steffany.

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