Apenas 14% das pessoas responde aos apelos das hashtags que fazem parte de correntes de oração nas mídias sociais, segundo uma pesquisa encomendada pelo Premier Christian News no Reino Unido.
O levantamento mostra que apenas um em cada sete pessoas dizem que já oraram como resultado de uma campanha #prayfor.
Jonathan Oloyede, líder do Dia Nacional de Oração no Reino Unido, disse ao Premier que hospedar reuniões de oração nas igrejas é mais eficaz do que campanhas de mídia social com hashtags.
“Acho que mais pessoas oram nas igrejas quando se reúnem, em seus grupos locais, em seus grupos de células, grupos de estudo da Bíblia e cafés de oração”, disse ele.
No entanto, Oloyede acredita que a tecnologia pode facilitar o incentivo à oração. “Acho que mais pessoas podem usar a tecnologia para orar usando chamadas em vídeo e ligações individuais”, afirma.
“Acho que existem muitas maneiras e várias plataformas pelas quais mais pessoas podem se envolver em oração, se elas e as igrejas em que participam, facilitam e apoiam esse tipo de plataforma”, ele acrescenta.
Oloyede também acredita que as campanhas de mídia social são direcionadas à geração mais jovem, que pode afastar um grupo de pessoas que ora mais.
“As mídias sociais são voltadas para uma geração específica. Muitas das reuniões de oração que vejo, geralmente são as gerações mais velhas que vão a reuniões de oração”, observa.
“Portanto, deve haver mais reuniões de oração aos domingos, durante a semana e por telefone, em vez de campanhas de hashtag, porque às vezes não respondemos da maneira que deveríamos a essas hashtags”, continua.
“Mas nós responderíamos a um telefonema, responderíamos a um convite para um café, responderíamos ao líder da igreja no domingo de manhã dizendo ‘podemos orar pelos incêndios na Austrália, ou por esse assunto em particular, ou orar pela China?’”, acrescenta.
A pesquisa foi realizada com mais de 2.000 adultos na Grã-Bretanha. Entre os principais eventos dos últimos 12 meses, os que mais engajaram as pessoas em oração foram os incêndios na Austrália (18%), seguidos pelo ataque na London Bridge (18%) e o conflito entre EUA e Irã (11%).
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