Dilma Rousseff se diz "indignada" com ataque terrorista na França

Meses atrás, a presidente propôs encarar o terrorismo disseminado pelo Estado Islâmico (ISIS) no Oriente Médio com mais "diálogo".

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 7 de janeiro de 2015 às 18:16
Dilma chegou a defender a possibilidade de "mais diálogo" com o grupo terrorista "Estado Islâmico" meses atrás
Dilma chegou a defender a possibilidade de "mais diálogo" com o grupo terrorista "Estado Islâmico" meses atrás

Até o momento, 12 mortes foram confirmadasEm nota oficial, a presidente Dilma Rousseff se disse "indignada" com o ataque terrorista à sede da Revista "Charlie Hebdo", nesta manhã (quarta-feira, 07) em Paris (França).

Até o momento, foi confirmado que 12 pessoas morreram. Entre elas, quatro cartunistas, dois policiais e outros funcionários da revista.

O motivo do ataque teria sido uma caricatura envolvendo o profeta Maomé, o que teria irritado os extremistas islâmicos.

A nota oficial da presidente chamou o ataque de "sangrento e intolerável".

"Foi com profundo pesar e indignação que tomei conhecimento do sangrento e intolerável atentado terrorista ocorrido nesta quarta-feira, 7 de janeiro, contra a sede da revista 'Charlie Hebdo', em Paris. Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas - a liberdade de imprensa", diz um trecho do breve comunicado.

Contradição?
Esta declaração mais recente de Dilma chega a gerar questionamentos por tanta "indignação". Meses atrás, a presidente propôs encarar o terrorismo disseminado pelo Estado Islâmico (ISIS) no Oriente Médio com mais "diálogo".

A organização tem tomado comunidades inteiras, forçando seus moradores a se converterem ao islamismo. Quem desacatar tal ordem é executado(a) a tiros ou decapitado(a).

A presidente criticou as ações militares contra o Estado Islâmico, meses atrás, afirmando que os bombardeios não seriam parte da solução de combate ao terrorismo.

"Vocês acreditam que bombardear o Isis resolve o problema? Porque, se resolvesse, eu acho que estaria resolvido no Iraque, e o que se tem visto no Iraque é a paralisia", disparou a presidente na época.

A coligação da presidente também repudiou um vídeo publicado pelo Pastor Silas Malafaia, no qual ele mostrava fortes cenas de cristãos sendo decapitados e fuzilados por guerrilheiros do Estado Islâmico.

O vídeo chegou a ser removido por ordem do TSE, mas Malafaia deixou claro que a verdade não pode ser ignorada.

"O vídeo foi removido por ordem do TSE, mas a verdade é uma só. Depois de seu discurso na ONU, em Nova York, diante de jornalistas brasileiros, Dilma propôs diálogo com os terroristas do grupo estado islâmico que promove assassinatos bárbaros contra nossos irmãos. Isto é uma verdade absoluta!", disse o pastor em uma breve nota.

Arquivo
Esta não é a primeira vez que contradições no discurso de Dilma Rousseff se evidenciam nestas questões relacionadas ao terrorismo disseminado por extremistas islâmicos.

Após ela firmar o compromisso com o deputado federal Jean Wyllys, que iria "apoiar a causa gay", o mesmo grupo que foi apontado por Dilma como o qual necessita ser tratado com "diálogo", chocou o mundo ao cometer atrocidades contra um homossexual, atirando-o do alto de um prédio, na região de Al-Furat (Síria), no início do mês de dezembro.

 

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