Coligação de Dilma condena vídeo de Malafaia e TSE determina que o material seja removido da web

Vídeo relaciona fala de Dilma na ONU a suposto apoio a grupo terrorista. Ministro entendeu que essa vinculação degrada a imagem da presidente.

Fonte: GuiameAtualizado: sábado, 4 de outubro de 2014 às 14:39
Coligação de Dilma condena vídeo de Malafaia e TSE determina que o material seja retirado
Coligação de Dilma condena vídeo de Malafaia e TSE determina que o material seja retirado

Coligação de Dilma condena vídeo de Malafaia e TSE determina que o material seja retiradoNa última sexta-feira, 03/10, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Herman Benjamin determinou que o vídeo recentemente publicado por Silas Malafaia fosse retirado imediatamente do ar. A ação foi motivada por uma representação da coligação Com a Força do Povo, liderada por Dilma Rousseff.

No vídeo, o Pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo criticou a atitude da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), que se posicionou recentemente contra os ataques aéreos ao grupo terrorista ISIS (Estado Islâmico). Em seu discurso, Dilma afirmou que é preciso "dialogar" com a organização extremista.

“Lamento a omissão da fala da Presidente Dilma com os assassinatos em massas de cristãos em 2013, que morreram 115 mil, e agora um grupo terrorista facínora que ‘tá’ cometendo massacres a Presidente diz que deve haver diálogo (sic)”, disse Malafaia no vídeo.

Além da fala de Malafaia, o vídeo também exibiu parte do discurso de Dilma Rousseff em uma conferência da ONU e imagens do grupo terrorista em ação, matando e torturando cristãos ou qualquer outra pessoa que se recuse a declarar a fé islâmica.

O ministro alegou que o vídeo contém "imagens violentíssimas de verdadeiros atos de guerra praticados por supostos grupos extremistas".

Atestando sua decisão, o ministro Herman Benjamin alegou que o vídeo não cumpre o seu propósito informativo.

"Há grande distância entre o uso informativo, para fins eleitorais, de falas e discursos de pessoas, algo mais do que legítimo, e a distorção ou infidelidade proposital às palavras e ao pensamento de quem se ataca, algo ilegítimo e ilegal", destacou o ministro no seu voto.

Já em seu site oficial, Silas Malafaia destacou que, mesmo com a retirada do vídeo, é possível ver que "a verdade é uma só".

"O vídeo foi removido por ordem do TSE, mas a verdade é uma só. Depois de seu discurso na ONU, em Nova York, diante de jornalistas brasileiros, Dilma propôs diálogo com os terroristas do grupo estado islâmico que promove assassinatos bárbaros contra nossos irmãos. Isto é uma verdade absoluta!", disse em uma breve nota.

Com informações do G1 / www.guiame.com.br 

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