Azali era um muçulmano devoto, criado sob os princípios do islamismo desde a mais tenra idade, no Paquistão. Porém uma experiência impactante em sua adolescência acabou mudando completamente sua vida: ele teve um encontro sobrenatural com Jesus, mesmo deixando clara a sua firme oposição ao Cristianismo.
Obrigado por seus pais a estudar e decorar o Alcorão com apenas sete anos de idade, Azali destacou que apesar de estudar em uma escola onde tinha professores e alunos cristãos, nunca concordou que a Bíblia apresentasse a verdade sobre Deus.
“Eu tinha muitos colegas (ou conhecidos) cristãos na escola. Fiquei surpreso ao vê-los estudando em uma escola, sendo que eu sempre os associava enquanto a um baixo perfil na sociedade”, confessou. “Eu discutia muito com eles sobre como o Alcorão preciso e como a Bíblia deveria ser rejeita, Como Alá fez no livro sagrado islâmico”.
Certo dia, um conselho de seu professor cristão incitou ainda mais seu ódio pelo cristianismo e o estimulou a discutir ainda mais com seus colegas que acreditavam em Jesus.
“Sempre os obriguei a aceitar o islamismo. Muitas vezes, meu professor cristão me disse para não fazer isso. Ele me alertou: ‘Deus pode escolher você como fez com o apóstolo Paulo. Perguntei aos cristãos quem era Paulo, pois eu só conhecia um homem chamado por Deus [Alá]: ‘Maomé”, contou.
“Um dia, durante a nossa discussão, desafiei os cristãos a queimarmos os livros sagrados uns dos outros. Eles deveriam queimar o Alcorão e eu faria o mesmo com a Bíblia. A ideia era: ‘O livro que pegar fogo é falso e o livro, que não queimar carrega consigo a verdade, pois o próprio Deus salvaria a Sua Palavra”, acrescentou.
Azali explicou que os cristãos não puderam aceitar o desafio, devido ao forte contexto de intolerância religiosa que os extremistas islâmicos impoem no país.
“Infelizmente, eles não puderam aceitar o meu desafio, pois aquilo era perigoso para eles. Viver em um país islâmico e fazer tal coisa poderia levá-los a enfrentar leis de blasfêmia e até poderiam ser condenados à morte”, relatou.
“Então eu disse a eles que eu poderia fazer aquilo sozinho. Primeiro eu ateei fogo no Alcorão e o livro ficou completamente queimado diante de nossos olhos. Depois eu tentei fazer o mesmo com a Bíblia, mas a Bíblia bateu com força no meu peito e eu caí no chão. Havia fumaça em todo o meu corpo. Eu mesmo estava em chamas… mas me enchi com um outro tipo de fogo: o espiritual!”, eclamou Azali.
As chamadas 'leis de blasfêmia' levam extremistas islâmicos a perseguirem cristãos em países como o Paquistão, com acusações falsas que envolvem ofensas ofensas ao profeta Maomé e ao Alcorão. (Foto: Getty)
Experiência Sobrenatural
O então muçulmano convicto se deparou com uma manifestação de Jesus, que tem sido cada vez mais relatada por muçulmanos em diversos países orientais e ocidentais.
“De repente, vi um homem de cabelo dourado, envolvido por uma luz que se colocou ao meu lado. Ele impôs a mão sobre a minha cabeça e me disse: ‘Tu és meu filho, e de agora em diante anunciarás o Evangelho na tua nação. Vai, o teu Senhor está contigo”, destacou.
“Então eu vi a pedra no túmulo, que foi removida. Maria Madalena falando ao ‘jardineiro’, mas aquele homem era o próprio Jesus. Ele beijou a mão daquela mulher e eu acordei”, acrescentou.
Aquela experiência sobrenatural havia deixado Azali com muitos questionamentos e ele buscou a ajuda de seus pais para entender o que havia acontecido, mas não foi bem recebido.
“Eu fui para casa e eu disse a meus pais sobre tudo o que aconteceu. Mas eles não acreditavam. Eles pensavam que os cristãos tinham jogado algum tipo de magia sobre mim, mas eu disse a eles que tudo isso aconteceu diante de meus próprios olhos e que muitas pessoas estavam assistiram o ocorrido. Mesmo assim, eles não acreditaram em mim e me expulsaram de minha, me excluindo da família”, contou.
Então Azali percebeu que devia procurar alguém que tivesse mais conhecimento sobre a Bíblia, já que aquele livro teve uma participação tão forte em sua experiência.
“Eu fui a uma igreja perto de minha casa e lá eu contei ao líder da congregação, tudo o que aconteceu. Ele me mostrou na Bíblia, a passagem que eu tinha visto na hora que desmaiei. Após eu ver que aquilo se confirmava nas Escrituras, reconheci Jesus Cristo como meu salvador, no dia 17 de fevereiro de 1985”, explicou.
Atualmente Azali está casado e tem uma família que busca servir a Jesus.
“Hoje, depois de 17 anos, posso dizer que vi muitas pessoas se entregando a Cristo e O confessando como seu Salvador. Graças ao Senhor, agora estou casado e tenho uma família cristã”, contou.
“Eu e minha esposa Khalida estamos envolvidos na obra do Senhor e podemos testemunhar compartilhar os milagres que Deus tem feito em nossas vidas”, finalizou.
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