A contribuição do Papa Francisco para o fim dos tempos

A contribuição do Papa Francisco para o fim dos tempos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:06
A contribuição do Papa Francisco para o fim dos temposO Papa Francisco é um entusiasta da idéia do Ecumenismo Inter-religioso. Uma de suas primeiras ações como Bispo de Roma foi escrever cartas aos diferentes líderes religiosos do mundo todo para saudar-lhes como sumo-pontífice da Santa Sé. Sua agenda está repleta de encontros entre lideranças de diferentes religiões e a sua simpatia tem feito avançar o movimento ecumênico ao redor do planeta.
 
A realidade do pluralismo religioso faz parte do cenário do século XXI. Há uma presença crescente da diversidade religiosa no panorama mundial.  E o ecumenismo é o processo de busca de uma unidade religiosa. O termo ecumênico provém da palavra grega ο?κουμ?νη (oikouméne), designando "toda a terra habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre as igrejas cristãs. A motivação do movimento ecumênico busca o diálogo e a cooperação comum entre igrejas cristãs, para superar as divergências históricas, culturais e teológicas, aproximar os cristãos de diversas denominações, evangelizar o mundo e contribuir para a paz mundial.
 
Mas o que dizer do Ecumenismo Inter-religioso? Como conciliar ensinamentos (como a existência de um Purgatório para as almas perdidas; a função intercessora de Maria, o sumo sacerdócio papal) e práticas católicas? Um muçulmano fundamentalista não celebrará a Ceia do Senhor com um cristão convicto, nem um budista adorará a “Virgem Maria” ao lado de um católico.
 
O ecumenismo não é apenas uma corrente religiosa. Trata-se de um movimento mundial abrangente. O movimento ecumênico acontece paralelamente à mudança geral de valores da sociedade humana e tem pontos de contato com as palavras mágicas do “Ocidente cristão”: tolerância, paz, humanidade, justiça e preservação da natureza. Ele propaga uma “nova espiritualidade” – seja isso o que for – e usa uma terminologia predominantemente religiosa.
 
Esta nova espiritualidade chamada “ecumenismo” não é a compilação de doutrinas e tradições existentes, mas a criação de uma nova visão de mundo e uma nova idéia de Deus que abrange todas as religiões. O grande problema do ecumenismo é que ele prega o ajuntamento igual de todas as pessoas diante de Deus, indistintamente de suas crenças e práticas. É como dizer: “o que vale é a espiritualidade, não o deus, nem a doutrina, é necessário crer em alguma coisa boa”(????)
 
No ecumenismo Jesus Cristo perde a sua posição de Cabeça ( chefe / dono / governante) da Igreja, ( Ef 5 . 23 / Cl 1. 18 ) pois o Vaticano diz que a mãe de todas as igrejas cristãs é a Igreja Católica Romana e que o seu cabeça ( como chefe e detentor da prerrogativa da infalibilidade) é o Papa. Ele pode mudar até o que Jesus e seus apóstolos ensinaram (e como tem mudado?). O ecumenismo depõe da posição de Cristo como única fonte de salvação. Se uma igreja que crê e prega que só a Fé em Cristo é que salva, misturar-se a outra que crê e prega que algo mais é necessário para "completar, assegurar ou garantir" a salvação, como poderão conciliar posições tão distintas?
 
Além de clara hipocrisia do descaso aos textos bíblicos, o ecumenismo é mais um movimento dentro do que afirma os textos proféticos do Apóstolo Paulo em relação ao fim dos tempos: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.” (2 Tm 3:1-5).
 
Pr. Bruno dos Santos

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