O primeiro alerta foi emitido oficialmente pela OMS, em 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas relataram casos de uma misteriosa pneumonia em Wuhan, metrópole chinesa com 11 milhões de habitantes. A primeira morte como consequência do coronavírus ocorreu na China, em 9 de janeiro de 2020. Até o momento, 31/01/2020, 200 pessoas já morreram e mais de 9 mil estão infectadas em pelo menos 20 países e territórios.
Companhias aéreas como British Airways, United Airlines e Lufthansa já suspenderam seus voos para a China até 9 de fevereiro. No dia 30 de janeiro a OMS declarou o surto de coronavírus como uma emergência global de saúde pública. Até o momento muitas perguntas seguem sem respostas. Prejuízos financeiros já preocupam as principais economias do mundo, pois correr o risco da China se ver obrigada a enfraquecer sua participação no comércio mundial causa tremores em todas as bolsas.
Impressiona também a evolução dos números. A cada dia que é divulgado o número das pessoas infectadas pelo vírus, surpreende seu aumento. Segundo as primeiras conclusões divulgadas, uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para até 20 pessoas muito rapidamente, o que torna o potencial multiplicador do coronavírus assustador, uma vez que se não for detido pode facilmente atingir milhares de pessoas ao redor do mundo. É real. Assusta. Pode matar. E tem que estar em alerta sim.
Mas... e se o mundo se acostumasse com o coronavírus e simplesmente seguisse a vida? Produzindo, trabalhando, passeando, viajando, se divertindo, guerreando, torcendo por seu time do coração, inventando coisas, usufruindo os confortos proporcionados pelos avanços tecnológicos, enfim, dando de ombros com total indiferença para os riscos de morte, como se nada pudesse afetar as rotinas e os prazeres até aqui conquistados, ou seja, deixando-se dirigir pela filosofia “carpe diem”, vivendo a vida sem se preocupar com os perigos que ela carrega em si, algo como simplesmente viver o hoje.
Pode até parecer absurdo, porém é exatamente assim que vive nossa sociedade há milênios. O mundo foi infectado por um vírus chamado pecado, desde então milhares e milhares de pessoas têm morrido a cada era. A ironia, é que este mesmo mundo que está apavorado e procurando meios de proteger a população contra o coronavírus, debocha e ridiculariza de cada filho de Deus que vem a público denunciar o pecado como passaporte para a morte eterna.
Também como o coronavírus, o pecado sempre começa pequenino, invisível e imperceptível, vai se alastrando e fisgando todos aqueles que têm baixa resistência espiritual. Assim, vai adoecendo a visão, a percepção, o pudor, o temor, o respeito, a obediência, até infectar os pensamentos, os desejos, o coração, a totalidade da alma, produzindo um exército de mortos vivos.
Cientistas estão trabalhando incansavelmente na busca de se chegar a uma vacina para combater o coronavírus. Até o momento, nada. Para o vírus do pecado que já infectou a totalidade da raça humana, a vacina já existe, sua composição é única e eficiente para sempre, trata-se do sangue do Cordeiro, sangue que foi derramado na cruz. Somente nEle, com Ele e através dEle podemos ter nossas feridas saradas e nossos pecados perdoados, anulados e cancelados.
Mas o mundo não está preocupado com a epidemia de pecado que o tem levado para um abismo de morte. Com seus atos, feitos e palavras que só ofendem a Cristo, cada vez mais mergulha no pecado e se distancia da cura, da solução, da salvação. A noiva vigia, portanto ora a fim de que o maior número de pessoas sejam livres das pragas do mundo presente. A noiva verdadeira está em constante estado de alerta, simplesmente vigiando e aguardando a chegada do seu Senhor e Salvador, a completa e definitiva solução para o caos que se encontra nosso planeta. Maranata!
Edmilson Ferreira Mendes é teólogo. Atua profissionalmente há mais de 20 anos na área de Propaganda e Marketing. Voluntariamente, exerce o pastorado há mais de dez anos. Além de conferencista e preletor em vários eventos, também é escritor, autor de quatro livros: '"Adolescência Virtual", "Por que esta geração não acorda?", "Caminhos" e "Aliança".
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