Os maiores inimigos de Paulo, e do evangelho anunciado por ele, não eram gentios. Eram judeus, os seus próprios "compatriotas segundo a carne" (Rm 9:3).
Quantas dores e males Paulo sofreu por causa dessa gente! O ódio dos judeus, porém, não alterou o curso da sua alma. O desejo do seu coração e sua suplica a Deus não é para que eles sejam mortos, mas para que sejam salvos.
"Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos" (Rm 10:1). Essa declaração do apóstolo Paulo não deve apenas nos impressionar. Ela deve nos ajudar a refletir seriamente sobre a nossa atitude para com todos aqueles que geralmente são hostis e implacáveis contra nós e a nossa fé em Cristo.
Todo mundo que vive neste mundo tem inimigos. Eles estão por toda parte. Fazem oposição a nós e à fé que há em nós, não uma vez ou outra, mas quase o tempo todo. Jesus alerta que, às vezes, "os piores inimigos de uma pessoa serão os seus próprios parentes" (Mt 10:36, NTLH).
A melhor coisa a ser feita em favor deles nessas horas, é uma oração a Deus. Uma oração para que sejam salvos. Amar os inimigos, abençoar os que nos rejeitam, orar por todos os que nos perseguem, sem dúvida é muito difícil.
Mas "isso é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens [e mulheres] sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (I Tm 2:3-4) que liberta! Qual a lição disso para a sua vida? Pense.
- Genilson Soares da Silva