Cuidado com o vinho, ele pode arruinar sua vida!

O vinho em excesso provoca alucinação. O álcool tem o poder de tirar a sobriedade. A embriaguez rouba o cérebro do homem, embaralha sua visão, entorpece seu entendimento e diminui seus reflexos.

Fonte: Guiame, Hernandes Dias LopesAtualizado: segunda-feira, 21 de dezembro de 2015 às 19:41

A palavra de Deus faz solenes advertências sobre o perigo da embriaguez. Sendo o álcool um dos maiores problemas da família brasileira, cumpre-nos entendermos o que a Bíblia diz sobre o assunto. Destacaremos, aqui quatro pontos:

Em primeiro lugar, quando o vinho é uma ameaça (Pv 23.29,30). A bebida alcoólica tem sido o maior ladrão de cérebros do mundo. Está por trás da maioria dos crimes passionais e dos acidentes automotivos. Os cemitérios estão cheios de suas vítimas e as cadeiras lotadas de seus protagonistas. Aqueles que se entregam à bebedeira render-se-ão aos lamentos. Serão provocadores de rixas e intrigas. Passarão a vida bebendo e se queixando dos males que eles mesmos provocaram. Aquele que se demora em beber vinho e busca bebida misturada labora contra si mesmo, cava sua própria cova e pavimenta o caminho de sua própria destruição. O alcoolista não apenas atenta contra sua própria vida, mas, também, transtorna sua própria família. Torna-se motivo de opróbrio para o cônjuge e vergonha para os filhos.

Em segundo lugar, quando a sedução do vinho é um laço (Pv 23.31,32). O vinho é uma bebida apreciada no mundo inteiro desde os tempos mais remotos. Jesus transformou água em vinho numa festa de casamento, inaugurando os seus milagres. Era símbolo da alegria e um importante alimento. Era usado como remédio e não faltava à mesa das pessoas ricas ou pobres. O vinho, porém, tem seus perigos e ameaças. O vinho tem um forte poder de sedução. Tem cheiro e sabor. Resplandece no copo e escoa suavemente. Aqueles que desprezam seu poder de sedução e domínio e perdem a sobriedade, são picados por uma víbora venenosa. A cobra é um animal sutil. Não rosna como um cão bravo nem urra como um leão esfaimado. A cobra espreita. Arma o bote e ataca repentina e implacavelmente. Seu bote é certeiro. Sua mordida é venenosa. Sua picada é mortal. Ninguém se inicia na bebida como um ébrio. Alguns, porém, flertam com a bebida e ficam presos em seus laços. Em vez de terem domínio próprio, são dominados pelo vinho. Tornam-se dependentes e adictos. Não conseguem beber com equilíbrio. Não sabem beber com moderação. São escravos da bebida. São dominados pela sedução do álcool. O resultado dessa escravidão é a dor, o sofrimento e a morte. A mordida dessa cobra e a picada desse basilisco pode ser fatal. Fuja do álcool enquanto é tempo!

Em terceiro lugar, quando os efeitos do vinho são desastrosos (Pv. 23.33). O vinho em excesso provoca alucinação. O álcool tem o poder de tirar a sobriedade. A embriaguez rouba o cérebro do homem, embaralha sua visão, entorpece seu entendimento e diminui seus reflexos. Um homem bêbado vê coisas esquisitas e fala coisas perversas. Seus olhos e sua boca são arrebatados pela loucura. Seus sentidos são alterados. Dentre os muitos efeitos do álcool, o texto em apreço destaca dois. O primeiro deles é que uma pessoa bêbada não consegue ver as coisas como elas são. Sua avaliação da realidade é completamente alterada. Sua percepção das coisas é embotada. Seu discernimento fica manco. Seus reflexos ficam lentos. Sua análise dos fatos completamente deficiente. O segundo efeito do álcool é que o coração do ébrio fala coisas perversas. Uma pessoa bêbada desanda a boca para falar impropérios e blasfêmias. O álcool não é prejudicial apenas a saúde; é letal ao bom nome, é nocivo à honra, é desastroso à família e à sociedade.

Em quarto lugar, quando o bebedor de vinho chega ao fundo do poço (Pv 23.34,35). O beberrão começa sua triste jornada olhando para o copo, sendo atraído pelo brilho do vinho e pela sedução de seu cheiro e termina sua inglória caminhada sendo jogado de um lado para o outro, ao sabor das ondas revoltas do mar da vida. Deitar-se no meio do mar é viver como um náufrago, sem chão, sem terra para pisar, sem casa para voltar. Deitar-se no alto do mastro fala de uma solidão avassaladora, de um isolamento cruel, de um auto-banimento amargo. Quando esse homem se levanta da tormenta e da solidão, seu corpo está cheio de hematomas e feridas. Foi espancado, mas nem sabe quem o agrediu. Ele tornou-se saco de pancada. Cair de porta em porta, perambular de boteco em boteco, chegar em casa com cheiro de álcool, ferido no corpo e na alma nem mais lhe provoca dor. Foi surrado e voltará a ser, porque já perdeu o pudor e a sensibilidade. Quando despertar do torpor do álcool, sabe o que ele fará? Voltará a beber! É um adicto. É um dependente! É um escravo do vício! Foi picado pela cobra venenosa do álcool. A não ser que seja liberto pela força divina, não conseguirá sair por si mesmo dessa masmorra cruel. Cuidado com o vinho!

 

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