Após três dias de ministrações e muita adoração, o 8º Seminário Labaredas de Fogo em Ipatinga foi encerrado com um verdadeiro Pentecostes de Deus, como aconteceu em Atos 2. Na manhã deste domingo (19), pessoas foram curadas e muitos pastores foram tomados pelo óleo de alegria que renovou os ânimos para prosseguirem firmes na caminhada.
“Os céus desceram sobre esse 'Labaredas' e foi o maior congresso de todos os tempos. A chuva da glória de Deus caiu sobre essa cidade”, declarou o Pr. José Adilson. Muito emocionado, o Pastor Alonso, falou que sua vida e seu ministério mudaram completamente: “35 anos de ministério foram mudados nessa manhã!”
À tarde, o profeta Engel trouxe uma oferta de um cordeiro para honrar a pastora Marcia, organizadora do seminário Labaredas. Direcionado por Deus, ele sempre faz isso por acreditar que a honra aos líderes gera chuva. De fato o ato profético trouxe chuva sobre Ipatinga no final da tarde.
“Ipatinga é uma cidade quente e não havia previsão de chuva para esta noite. O tempo mudou de uma hora para a outra, e o que seria um impedimento para as pessoas irem ao culto, foi um motivo a mais para que cada um se encha de expectativas de que o encerramento trará um impacto ainda maior”, comentou o Pr. Tafarel, testemunhando sobre o sinal que sempre acompanha o Profeta Joel em suas missões.
Na ministração final, o Profeta Joel Engel foi muito usado por Deus, trazendo uma mensagem sobre os rios de águas vivas que devem fluir de dentro de cada um ministro do evangelho.
"E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado (João 7:37-39)."
Nesse trecho do evangelho de João, Jesus estava se referindo ao livro de Ezequiel. No templo daquela época, havia uma divergência entre fariseus e saduceus. Os fariseus, mais avivados, traziam água para limpar o sangue do cordeiro sacrificado sobre o altar, na semana da Festa de Pentecostes. O ritual era feito uma vez por dia, durante toda a semana da festa. O sangue do cordeiro descia com as águas e se misturavam ao rio Jordão, descendo até o Mar Morto. Os saduceus eram contra isso, pois tratava-se de um ato profético em prol das chuvas para a colheita do trigo.
Por isso, o profeta Joel sempre joga água em suas ministrações, o que já foi criticado por algumas pessoas, da mesma forma que os saduceus criticavam o ato de fé dos fariseus. Então foi falado sobre dois tipos de sacerdotes, aqueles que criticam a unção e aqueles que profetizam. “Até aquele dia ninguém entendia a visão de Ezequiel 1. O profeta viu um templo de onde saia um rio de águas vivas e ali Deus manda que ele entre em quatro níveis de unção, que suprem o homem em seus quatro níveis de vida: física, emocional, financeira e espiritual. Existem Igrejas que só ministram no nível de curas físicas, mas outra grande ou até maior necessidade do Brasil que está sendo negligenciada, é a cura de drogados, viciados, pessoas doentes da alma que passam a madrugada acordados e a Igreja tem essa unção, ou se não tem, deve buscar”, explicou o profeta Joel, após a ministração que levou a igreja aos prantos.
De acordo com o apóstolo o maior desafio nesse 'Labaredas' foi despertar o fogo de Deus através do batismo com fogo: “Aterra tem quatro elementos, terra, ar, água e fogo, e o último é o único que falta ao homem. Por isso Jesus vem e batiza com fogo e o pentecostal recebeu essa mensagem. Hoje não se ouve mais falar em batismo de fogo, de pregadores pregando esse tema. Temos pregações feitas na mente, nas emoções e poucas pessoas pregando no espírito”.
Para encerrar, o profeta ministrou sobre Jesus ter transformado água em vinho em um casamento, mandando servi-lo aos convidados. "Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo, e disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho (João 2:7-10)."
O chamado para a Igreja brasileira ali representada veio acompanhado de uma grande exortação da parte de Deus. O profeta Joel convidou os participantes a encharcarem-se de vinho novo para servi-lo aos drogados, e trazê-los para a Igreja. O motivo de existirem poucos jovens nas igrejas foi atribuído à falta da mensagem pentecostal nos quatro níveis de unção. Mas nesse congresso foi levantada uma geração que irá restituir esses quatro níveis.
O profeta ainda falou sobre o ataque dos quatro gafanhotos (Joel 1:4) e a necessidade das quatro unções que é o antídoto contra essas pragas. Reforçou que para ser completa e pentecostal, a igreja precisa ter os quatro níveis de unção, combatendo os fogos estranhos do pecado, do vinho podre e do charco de lodo, colocando sobre o altar o fogo do Espírito Santo. Quanto mais pessoas cheias do Espírito, mais os rios de águas vivas irão jorrar e sarar essa podridão, essa inflamação que está dentro das igrejas. Os escândalos de líderes, pastores e cantores que perderam o fogo irão cessar. Quando falta fogo a liderança se torna fraca, carnal, emocional, mental. Falta poder na Igreja porque a mensagem pentecostal foi engavetada e trocada por uma mensagem fácile enganosa.
Depois desse chamado muito forte de Deus, profetizou: “Deus vai levantar um povo e rios de águas vivas fluirão! Eles irão se levantar e darão suas vidas pelo evangelho, serão como os pioneiros do passado, que simplesmente davam suas vidas para verem almas salvas e deles corriam rios nos quatro níveis de unção. Então o quarto elemento que nos falta hoje para sermos santos igual a Jesus é o fogo do Espírito”.
No final do evento esse fogo veio e os pastores receberam de tal forma, que todos saíram bêbados, chapados no Espírito, dentro e fora da Igreja. Até os obreiros que estavam ajudando a segurar as pessoas que caíam, ficaram embriagados. “Nós fomos impactados, e daqui saiu um renovo, um rio do Senhor, que vai alcançar todo o vale do Aço, que verdadeiramente irá se transformar em um vale de fogo, de unção, de labaredas, que irão incendiar a partir daqui, Minas Gerais e o Brasil, em nome de Jesus!”, testemunhou a Pra. Márcia Perozini, Coordenadora Metropolitana das Igrejas do Evangelho Quadrangular do Vale do Aço que possui 143 Igrejas debaixo de sua cobertura.