A intolerância islâmica

Não apenas a França, mas a Europa como um todo está em uma situação bastante complicada. Num futuro não muito distante a Europa será um continente de maioria muçulmana

Fonte: Guiame, Luiz LeiteAtualizado: quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015 às 13:13
Charlie Hebdo
Charlie Hebdo

Fiquei, como milhões de outras pessoas, estarrecido, quando soube do ataque terrorista em Paris, no qual 12 pessoas foram brutalmente assassinadas. O trágico evento parece confirmar a opinião de muitos, por mim compartilhada, de que a grande ameaça que enfrentamos em nossos dias, não é exatamente a crise econômica, energética nem o aquecimento global, mas a expansão do Islamismo na Europa.

Por mais que os praticantes de um Islamismo moderado advoguem que sua religião é pacifista, os fatos, desesperadamente abundantes, atestam o contrário. Estamos (ocidente e mundo muçulmano) diante de uma clivagem ideológica e religiosa que não tem solução. A truculência, a ferocidade, a selvageria do mundo islâmico inviabiliza o diálogo. Sem diálogo não há possibilidade alguma de acordo.

A cosmovisão ocidental judeo-cristã e a cosmovisão muçulmana, ainda que encontrem aqui e ali alguns pontos de contato, são plenas de diferenças incontornáveis. Desse modo, só poderiam coexistir dentro de um contexto de tolerância dessas diferenças. O Ocidente depois de muitas batalhas aprendeu a respeitar e até celebrar as diferenças. O mundo islâmico, todavia, permanece intolerante, atrasado e medieval em sua relação com o universo de teologias e filosofias múltiplas ao seu derredor. Isto não é islamofobia como alguns podem julgar, mas a verificação de uma verdade simples e desesperadamente constrangedora: Islamismo e democracia são auto-excludentes!

Além de intolerantes, os muçulmanos costumam ser (novamente digo, baseado em fatos) extremamente incoerentes. Como o indivíduo pode imaginar-se no direito de sair do seu país, viver no país do outro, receber benefícios do Estado que o acolheu, e ainda assim exigir que a legislação desse país seja mudada para ajustar-se às regras de sua religião??? É o cúmulo do absurdo! Diversos grupos muçulmanos espalhados por vários países europeus tem feito protestos exigindo a implantação da sua Sharia na casa dos seus anfitriões! Isto não é apenas incoerente. É ridículo!

Eles vêm aos nossos países, são amparados por nossas leis, têm liberdade de construir suas mesquitas, realizar livremente seus cultos e até difundir sua religião. O turco Mehmet Ali quase matou o Papa João Paulo II em 1981. Cumpriu 19 anos de prisão apenas e foi mandado para o seu país. O que teria acontecido se um cristão intentasse o mesmo contra uma autoridade islâmica? Nós, os cristãos, em seus países, nem no sonho temos a mesma liberdade! Somos impuros, somos profanos, somos infiéis. As minorias cristãs (nativos) nesses países são tratados com muito preconceito. Pastores são mortos. Casas incendiadas. Moças cristãs estupradas. Vi isso in loco quando estive no Paquistão. Vista grossa é feita quando a polícia verifica que as vítimas são cristãs.

Voltando à Paris, os franceses estão pagando por seu liberalismo. O ateísmo na França é dos mais altos no mundo ocidental. Voltaram as costas para o Cristianismo, disseram não à fé cristã e quando abriram os olhos descobriram para o seu pavor, sua querida França invadida por uma legião de muçulmanos que hoje fecham ruas inteiras em Paris para, ajoelhados em direção à Meca, reverenciar a Allah! O sul da França hoje tem mais mesquitas do que igrejas. A voz dos pastores se silenciou e a voz dos mulás é que se faz ouvir.

Não apenas a França, mas a Europa como um todo está em uma situação bastante complicada. Num futuro não muito distante a Europa será um continente de maioria muçulmana. Demograficamente isto já se confirma como fato. Os europeus, hedonistas, ateus, não querem filhos, desse modo a população está envelhecendo, sem reposição, a passos largos. Enquanto isso, os imigrantes de fé islâmica casam-se e tem muitos filhos. A Bélgica hoje é um país que tem em sua população 25% de muçulmanos! Na Holanda 50% dos neonatos procedem de famílias de confissão islâmica! Sim, a Europa está em apuros.

O evento trágico que ceifou a vida daqueles 12 franceses foi só um sinal da intolerância, da violência, da truculência, dos hóspedes para os quais os europeus abriram suas portas!

 

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