
Resolvi fazer uma análise em cima disso. Então considere agora que o “o” que fica sobrando em inocência, signifique “ou”, logo temos infância ou adolescência. Considerando a formação das palavras descritas acima, teríamos o começo da inocência na infância, e seu fim na adolescência.
O interessante disso é que acaba se tornando uma grande coincidência, pois as crianças começam a vida inocentes, puras, e com o tempo deveriam ir mudando e amadurecendo pouco a pouco. Não me entenda errado, acredito que não importa sua idade, todos devemos ser puros, mas aqui me refiro à pureza da inocência de uma criança.
Hoje em dia, essa inocência tem desaparecido cada vez mais rápido, e as crianças tem deixado de fazer coisas de criança cada vez mais cedo, enquanto que os adolescentes se tornam “adultos” também mais cedo. Porém o perturbador de toda essa história é que nem as crianças e nem os adolescentes amadureceram, eles querem fazer coisas de gente mais velha com a mesma “cabecinha”. E por isso acabam cometendo erros que não deveriam, e por mais que se arrependam, ninguém pode escapar às consequências de seus erros.
Por que não tentar resgatar essa inocência? Por que não tentar deixar as crianças serem crianças e adolescentes, adolescentes? Afinal, do modo que a coisa caminha, a palavra inocência começará a ser algo que não saberemos pronunciar, ou escrever ou o seu significado.
- Mariana Mendes