Quando nos casamos, ganhamos uma nova família. Claro, formamos uma família com nosso cônjuge, mas também passamos a ter uma extensão familiar nova através dos sogros, cunhados etc.
Em alguns casos, esse laço se torna absurdamente forte. Um exemplo disso, temos na história de Rute e Noemi. Após a morte do filho de Noemi e marido de Rute, ao invés de esta segunda voltar para sua família, ela decide continuar com Rute, dizendo: “Aonde você for, irei; onde você viver, lá viverei. Seu povo será o meu povo, e seu Deus, o meu Deus.” (Rute 1). Uma se torna família da outra.
Noemi se vê sozinha, seu marido e seus dois filhos morrem, ela manda as duas noras de volta; uma vai, porém Rute escolhe não deixá-la, escolhe assumir esse lugar de família que restou para Noemi. É muito legal ver como elas criam e cultivam essa relação de cuidado uma para com a outra.
Esse Deus de Noemi a quem Rute escolhe servir é o nosso Deus, é Ele quem vai cuidar dessa família, é Ele quem vai prover e fazer acontecer.
A vida será cheia de curvas inesperadas pelo caminho, mas com Deus, tudo vai terminar bem, quando de fato o fim chegar. Mas até que este dia chegue, precisamos ter consciência das nossas prioridades, precisamos cuidar da família que Deus nos deu, precisamos nos apegar ao Pai, sermos fieis e servos, confiar que Ele vai trabalhar em nós, apesar das lágrimas, das surpresas ruins e dos desertos. O Deus de Noemi, a quem Rute abraça, é Deus vivo, Deus do impossível e continua agindo na vida daqueles que escolhem fazer Dele seu Senhor e Salvador.
Mariana Mendes, casada com Leandro, autora de O Relógio de Nina. Membro da IAP do Parque. Filha do Pai e filha de pastor. Apaixonada por livros, por culinária e por observar os detalhes da vida, a fim de enxergar a rotina com novos olhares.
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