A partir da Segunda Guerra Mundial o relógio de Deus começa marcar o tempo tão esperado da Igreja de Cristo, o arrebatamento.
Em Daniel 12:4 está escrito que nos finais dos tempos a ciência se multiplicaria. Como não analisar, que após o Holocausto, os inúmeros crimes contra a Humanidade, que ocorreram nos campos de concentração, não levariam o pseudo nome de "ciências"?
Aliás, para não se perder a hegemonia mundial, até hoje a Escola de Frankfurt continua sendo referência em todos os aspectos, inclusive político.
Também foi na Segunda Guerra Mundial que Kinsey desenvolveu a mais terrível de todas as teorias, que foi a "Ideologia de gênero".
Como se não bastasse a aberração em si, cuja ideia é que o ser humano seria formado por diversas formas de gênero, essas ideias, chamadas de "progressistas" ou "liberais", tomam corpo e começam a contaminar a igreja cristã americana.
Não é por menos que em 1953, Billy Graham faz a célebre pregação "Dr. Kinsey e a Bíblia".
Embora essas ideias progressistas ainda fossem novas e pouco conhecidas, entretanto, já era sentido dentro dos lares cristãos a questão da pornografia, do sexo promíscuo e, consequentemente, o divórcio.
Lendo o contexto histórico e social, vimos uma resistência muito grande do Reverendo Billy Graham em manter a igreja com foco no Evangelho de Cristo, na Salvação e na volta de Cristo, entretanto, ele não se calou perante essa realidade promíscua, levando a igreja a meditar sobre as questões da santificação, castidade, consagração, o que fez a igreja protestante se dividir em ortodoxos e progressistas.
Passados aproximadamente 20 anos, a América continua fiel aos princípios cristãos; entretanto, de forma subdividida, através de ministérios independentes.
Certa feita Michael Oh, diretor-executivo global do Movimento Lausanne perguntou ao Dr. Billy Graham: “Por que você começou Lausanne?” Ele respondeu: "Viajei pelo mundo inteiro encontrando líderes maravilhosos. Mas descobri que eles não se conheciam".
Foi então que, em 1974, na Suíça, em Lausanne, pastores como Billy Graham, John Stott, René Padilla, Samuel Escobar, Orlando Costas, Samuel Kamaleson, Saphir Athial, Gotrfried Osei-Mensah, Festo Kevengere, Harold Lindsey, Ralph Winter, Donald McGavran, Luis Palau, Francis Shaeffer, para nominar apenas alguns, e ainda do Brasil podemos citar os pastores Nilson do Amaral Fanini e Robson Cavalcanti, se encontraram para uma grande Convenção Internacional envolvendo cerca de 150 países e 2.400 participantes.
Muitos teólogos expressam reconhecimento a esse evento, dizendo que foi a "Segunda Reforma". O enfoque desse encontro, primordialmente, era fazer ações coordenadas com todos os ministérios com um mesmo foco, de tal forma que causasse um impacto tal no mundo para que assim "A TERRA OUÇA A VOZ DE DEUS".
O Congresso de Lausanne foi tão abençoado que, do Congresso de 1974, surgiu uma frase vitoriosa: "O espírito de Lausanne". Esse "espírito" foi exemplificado por oração, estudo, parceria, esperança e humildade.
"ABENÇOADOS PARA ABENÇOAR" (GÊNESIS 12:2). Essa tem sido a tônica da igreja desde aquele abençoado Congresso, em 1974.
Em particular a América, apesar de toda a devastação que a ideologia de Kinsey trouxe a ela e ao mundo. Ainda assim, permaneceu um remanescente fiel.
A verdade é que, após esse Congresso, começou a haver deturpação religiosa, principalmente quando essas ideias chegaram à América do Sul, no fervor de uma América Latina dividida com ideais socialistas. Não demorou muito para que uma dessas deturpações, hoje conhecida como "Teologia da Libertação", se alastrasse, de forma rápida. Haja vista que tal teologia atingia em cheio os ideais inclusive das nações em volta de Cuba.
Assim, o fervor que veio do Congresso de Lausanne foi se esfriando e tomando outros rumos, sendo que o maior atingido frontalmente por essa deturpação teológica foi a Igreja Católica, tendo uma contra reação a esse movimento, o conhecido Movimento Carismático, que não aceitou essa falácia, mas fortaleceu nos princípios bíblicos.
Não demorou muito e, a fim de perverter os ideais do Congresso de 1974, no meio protestante começa a segunda deturpação chamada de Teologia Sistêmica, Movimento da Teologia Integral ou Missão Holística. A ênfase tanto, deste Movimento quando da Teologia da Libertação, está em evangelização agregada ao assistencialismo.
Cabe frisar que a premissa não é errada, entretanto, na prática, verificamos que o assistencialismo vem em primeiro lugar, desprovido do comprometimento da pregação do genuíno Evangelho, da pregação do arrependimento e muito menos da pregação de uma vida piedosa e consagrada.
Apenas para se ter uma ideia desses movimentos – e que está interligado sobre o trabalho que sempre temos escrito sobre a liberação sexual familiar –, veja o que um teólogo deste Movimento da Teologia Integral escreve, baseado no "UNIVERSALISMO DA SALVAÇÃO". O Reverendo Ralph Underwagger, em entrevista à Revista Padika, em 1980, assim se expressou:
"PAIDIKA: Escolher a pedofilia para você é uma escolha responsável pelos indivíduos?
RALPH UNDERWAGER: Certamente é responsável. O que me impressionou ao conhecer e entender as pessoas que escolhem a pedofilia é que elas se deixam definir demais por outras pessoas. Essa é geralmente uma definição essencialmente negativa. Os pedófilos gastam muito tempo e energia defendendo sua escolha. Eu não acho que um pedófilo precise fazer isso. Os pedófilos podem afirmar com ousadia e coragem o que escolherem. Eles podem dizer que o que querem é encontrar a melhor maneira de amar. Também sou teólogo e, como teólogo, acredito que é a vontade de Deus que exista proximidade e intimidade, unidade da carne, entre as pessoas. Um pedófilo pode dizer: "Essa proximidade é possível para mim dentro das escolhas que fiz".
Pedófilos são muito defensivos. Eles andam dizendo: "Vocês aí estão dizendo que o que eu escolho é ruim, que não é bom. Você está me colocando na prisão, está fazendo todas essas coisas terríveis comigo. Tenho que definir meu amor de alguma forma saudável ou de outra forma, ilícita". O que penso é que os pedófilos podem afirmar que a busca da intimidade e do amor é o que eles escolhem. Com ousadia, eles podem dizer: "Creio que isso faz parte da vontade de Deus". Eles têm o direito de fazer essas declarações por si mesmos como escolhas pessoais. Agora, se eles podem ou não convencer outras pessoas de que estão certos, é outra questão.
Deixe-me te dar outro exemplo. A literatura pedófila continua falando sobre relacionamentos. Toda vez que ouço a palavra "relacionamento", estremeço. É uma palavra peculiarmente sem sangue, essencialmente latina que pode ter muito conteúdo intelectual ou cognitivo, mas tem pouca emoção. Acho que seria muito mais honesto usar a boa e velha palavra anglo-saxônica de quatro letras "amor", mais honesta para os pedófilos dizerem: "Quero amar alguém" e não simplesmente "eu quero ter um relacionamento".
Os pedófilos podem afirmar que a busca da intimidade e do amor é o que eles escolheram. Com ousadia, eles podem dizer: "Creio que isso faz parte da vontade de Deus.
PAIDIKA: Você diz que os pedófilos devem afirmar o fato de que eles acreditam que a pedofilia faz parte da "vontade de Deus". Você também está dizendo que para o pedófilo fazer essa afirmação sobre "a vontade de Deus, é também declarar qual é a vontade de Deus?
RALPH UNDERWAGER: (rindo) É claro que não estou a par da vontade de Deus. Eu acredito que é a vontade de Deus que tenhamos liberdade. Eu acredito que a vontade de Deus é que tenhamos liberdade absoluta. Sem condições, sem contingências. Quando o abençoado apóstolo Paulo diz: "Todas as coisas são lícitas para mim", ele diz isso não uma vez, mas quatro vezes. "Todas as coisas são legais para mim." Ele também acrescenta que nem tudo funciona."
Pois bem, caro leitor, esses ideais chegaram ao Brasil e muitos cristãos estão aceitando este engano. Aliás, estes ideais entraram no Brasil em forma de Lei, e muitos cristãos estão aplaudindo de pé.
Em II Timóteo 2:3-4, está escrito: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas."
Mas em I Timóteo 4:7, foi-nos deixado uma advertência: "Rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade..."
O tempo está próximo, falta pouco para a volta de Cristo. Que possamos manter a chama da fé viva em nosso coração e em nossa mente. Tornando cativa a nossa mente pela lavagem da Palavra de Deus, para que assim possamos, dia após dia, vencer todos os dardos inflamados do diabo e que estejamos preparados para o encontro com Cristo.
Que assim seja! Maranata!
Por Patrícia Regina Alonso, mãe, advogada há 20 anos, teóloga, musicista formada pelo Conservatório Musical Ernesto Nazareth. Foi capelã do Hospital das Clínicas de São Paulo. É membro da ADVEC. Escritora do Livro “Alienação Parental o Lado obscuro da Justiça Brasileira” e colaborou no livro “A invisibilidade de crianças e mulheres vítimas da perversidade da Lei da Alienação Parental”.
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