Restituição

Você costuma restituir prejuízos causados a outras pessoas?

Fonte: Guiame, Paulo de TarsoAtualizado: quarta-feira, 28 de abril de 2021 às 16:07
(Foto: Crosswalk)
(Foto: Crosswalk)

Continuando nossos estudos financeiros do livro de Números, quero falar sobre restituição. E o que seria isso?

Alguma vez já lhe aconteceu de você causar algum pre­juízo financeiro a outra pessoa?

Vamos tomar um exemplo bem prático. Suponhamos que você pediu dinheiro empres­tado a alguém e não pagou na data combinada, mas a pessoa de quem você tomou emprestado precisava do dinheiro para pagar uma conta.

Então essa pessoa pagou a conta depois do dia do vencimento e teve de pagar uma multa por atraso. O que você deveria fazer então? Restituir a quantia, mais os juros e a multa que ela foi obrigada a pagar.

Aqui no texto de Números temos a seguinte orientação: “Diga aos israelitas o seguinte: se um homem ou uma mulher prejudicar alguém, essa pessoa estará ofendendo o Senhor e por isso será culpada. Terá de confessar o pecado, devolver tudo e pagar mais um quinto para a pessoa que foi prejudicada (Números 5.6,7).

Agora pergunto: Você costuma restituir prejuízos cau­sados a outras pessoas? É importante termos essa integri­dade, assim como é importante fazer a coisa certa. Vejo que, quando se fala de dinheiro, muitas pessoas têm desejos tais como ganhar mais, conseguir uma boa poupança, e por aí vai.

Mas aqui estamos preocupados em administrar o dinheiro de acordo com a vontade de Deus. Isso é mais importante. As pessoas sem Deus pensam de uma maneira, mas Deus pensa de outra, radicalmente diferente. Aqui a orientação é acres­centar um quinto quando se fizer a restituição. É um bom parâmetro, que deve ser obedecido, mas veja que você não está restrito a essa quantia.

Lembra-se de Zaqueu, aquele chefe dos cobradores de impostos que entregou a vida a Jesus? Ele disse assim: “Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lucas 19.8). Note como o evangelho pode causar um impacto fulminante na vida das pessoas que o aceitam, mas é claro que nem todas as pessoas têm condições de restituir quatro vezes mais que o dano financeiro causado.

Agora eu gostaria de alertar você a evitar a necessidade de restituir. Evite pedir emprestado. Faça suas reservas financei­ras. Planeje suas necessidades e fuja dos desejos financeiros que nada têm a ver com suas reais necessidades.

Entretanto, é claro que, mesmo fazendo o seu planejamento, é possível que você passe por um momento de desequilíbrio financeiro que eventualmente o leve a causar algum prejuízo a alguém.

Outra coisa que você pode fazer é estipular as condições de paga­mento antecipadamente e assim não deixar a coisa rolar inde­finidamente. Quando tomar algum bem emprestado, você também dever restituí-lo o mais rapidamente possível. Às vezes retemos coisas de outras pessoas por um tempo inde­finido. Isso também reflete nossa falta de cuidado financeiro.

Conclusão: O melhor de tudo é evitar o prejuízo finan­ceiro a outras pessoas, mas quando isso acontecer, é hora de agir. Portanto, comece a fazer uma lista de coisas ou até mesmo de quantias que está devendo. Faça a resti­tuição imediata. Se não tiver o dinheiro necessário, pro­grame como fazer isso o mais rapidamente possível.

Por Paulo de Tarso, pastor, engenheiro e mestre em Teologia. Fundador do Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia. É autor dos livros “Sucesso Financeiro” e da série “Finanças em Ação”.

*O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Inspire-se em ‘Números’ e conte! Isso transformará suas finanças

 

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições