
Segundo a interpretação secularista, as leis de um país expressam daquilo que o povo é, e faz. Deus, porém, como o fundador de a Israel, caminhou na contramão deste sistema, convocando um povo para ser a expressão de seu caráter, conforme expresso nas suas leis.
Israel era um reino sacerdotal, uma teocracia e teocracia não é construída democraticamente, mas com o voto de uma única pessoa: Deus.
Ao povo restava apenas a opção de obedecer ou não aos estatutos. Esta decisão lhe garantiria a posição de propriedade peculiar, única, exclusiva.
A estrutura do governo era sustentada pelo sistema de imposto único. A arrecadação era feita por um órgão que Malaquias chamava de "A casa do Tesouro", provavelmente de administração sacerdotal, onde eram recolhidos os dízimos.
O dinheiro era de Deus e não da nação e deveriam ser usados conforme os critérios determinados por Deus e não conforme a cabeça do Rei. Salomão fez isto muito bem, até que se achou com o direito de sustentar um harém particular, quase um motel de uso exclusivamente seu.
Olhar para o cofre de uma instituição religiosa como se fosse seu, é uma decisão que trará sérios prejuízos para quem se acha dono.
Nossa responsabilidade, como pastores, é imensa, mas a nossa atividade é essencialmente de ordem pastoral e não administrativa. Lidamos com gente, o Corpo Vivo de Cristo, e não com aplicações, construções, especulação imobiliária e estruturas mortas.
Nossa especialidade é Semear cotações com sementes como amor, paz, longanimidade, domínio próprio etc.
As demais responsabilidades devem ser delegadas à um Colegiado.
- Ubirajara Crespo