Apesar de onipotente, Deus se limita automaticamente, tornando algumas feituras, que ele é capaz de fazer, uma impossibilidade para ele.
O amor, por exemplo é parte integrante da própria natureza de Deus, sendo, portanto, inextinguível.
Transformar Deus em um ser insensível é uma impossibilidade total, pois significaria a sua auto extinção. Este poder ele tem, pois é capaz de fazer qualquer coisa, mas a sua própria natureza moral o limita. Além de ser amor, ele também é eterno e impôs a si mesmo imensas limitações morais.
"Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí" (Jeremias 31:3-4)
A eternidade é um de seus atributos inerentes e inseparáveis, parte formadora de sua essência. Há uma cerca protetora contra a auto extinção cercando fonte de Vida Eterna.
Esta fonte é o próprio Deus, portanto, não devemos nos preocupar com a possibilidade de, um belo dia, Jeová acordar tão profundamente deprimido, que resolva por fim a sua existência, o que acarretaria a desistência definitiva do plano redentor e de toda a vida dependente dele. Ele é Deus e não há nenhum outro.