Apocalipse 21 e 22
Chegamos aqui, à meta final de toda a revelação, ou seja, ao estado eterno, onde todo propósito divino para o bem-estar do homem é finalmente realizado. "Eis que faço novas todas as coisas". Jesus tomará para si o direito de reinar sobre toda a sua criação. Satanás será tratado como invasor de uma terra, que ele mesmo não criou. Roubar é uma das suas especialidades e tudo o que ele rouba, também mata e destrói. O mundo e tudo o que nele há já sofreu modificações inaceitáveis. Até mesmo o coração do ser humano se deformou ao ponto de se tornar irreconhecível.
O desmonte das características humanas, meticulosamente programado pela Serpente, foi aceito pelos humanos, que formaram com ele uma parceria destruidora incrível. O mal deixou de ser uma escolha, passou a ser uma tendência oriunda da má formação do ser. Esta inclinação poderia ser resistida, se assim o quiséssemos. Chegamos ao ponto de herdá-la geneticamente. A tendência para pecar, faz parte da nossa programação.
Quem nasceu de novo luta contra isso todos os dias, o que nos faz repetir o clamor de Paulo: “Miserável homem que sou, quem me livrará do corpo desta morte.” Sabemos, porém, que esta velha natureza, que as águas do batismo não enterraram, será abolida definitivamente com a pincelada final na construção de um Novo Corpo livre de todo processo de desgaste.
1Co 15:47. “O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.”
O mundo rodará na ordem correta e tudo será completamente refeito: Ap 20:11 “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles”. Agora, a criação começa do céu para a terra. Neste novo estado de coisas, tudo possui natureza celestial.
Uma nova terra (21.1)
“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”.
A antiga criação, testemunha do pecado e da violência humana contra os santos de Deus, deve desaparecer. O mar, como representante de nações em fúria e caos político, não mais existirá, pois dele saiu o Anticristo. Este inimigo de Deus é descrito como a besta que saiu do mar (Ap.13.1).
Por Ubirajara Crespo, pastor, conferencista, editor, autor das notas de rodapé da Bíblia do Guerreiro e dos livros “Qual o limite para o sofrimento” e “Rota de colisão”.
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