Enquanto os EUA assistem horrorizados a batalha legal de um pai do Texas para impedir que sua ex-esposa "transforme" seu filho de sete anos em uma menina, um coro crescente de americanos exige que líderes estaduais e federais intervenham para salvar James Younger.
Na última segunda-feira (21), um júri de Dallas decidiu por 11 votos a 1 contra o pai Jeffrey Younger em sua luta contra sua ex-esposa, Anna Georgulas, que quer submeter o jovem James, de apenas 7 anos de idade a um "tratamento" com bloqueadores de puberdade e hormônios sexuais, além de forçar legalmente o pai do garoto a tratá-lo como uma menina. Younger afirma que tudo isso está sendo realizado contra a vontade de seu filho.
O caso provocou intensa indignação nacional, mesmo quando a grande imprensa ignora a situação, com especialistas alertando que a decisão não apenas está afirmando a confusão de gênero de uma criança, psicologicamente prejudicial a longo prazo, mas também o tratamento com hormônios de mudança de sexo acarretam riscos físicos sérios, incluindo infertilidade, câncer, disfunção sexual na vida adulta e expectativa de vida reduzida.
Até o momento da publicação desta notícia, cerca de 222.000 pessoas (com o objetivo de chegar a 300 mil) já haviam assinado em pouco mais de um dia, uma petição criada no site 'Change.org', que pede a intervenção do governador republicano do Texas, Greg Abbott e dos legisladores estaduais sobre a decisão judicial. O site americano conservador 'LifeSiteNews' também lançou sua própria petição pedindo apoio ao pequeno James e seu pai, que serão entregues ao governador e ao próprio Jeffrey Younger. A petição do LifeSite já coletou mais de 26.000 assinaturas até o momento.
"É prudente que os conservadores pressionem o governador do Texas, Greg Abbott e o vice-governador Dan Patrick a convocar uma sessão especial do legislativo e criminalizar todas as remoções não médicas da genitália masculina ou feminina", disse o editor sênior do site Conservative Review, Daniel Horowitz. "Outros estados onde os republicanos controlam o governo e a legislatura estadual devem ser incentivados a fazê-lo também. Além disso, os republicanos do Senado, que parecem não ter nada a ver com seu tempo, deveriam aprovar uma legislação que limita os tribunais federais de jurisdição para interferir nessas leis estaduais".
Vários comentaristas conservadores importantes também pediram que o governador Abbott e os legisladores estaduais e federais intervenham, bem como o presidente Donald Trump, para ajudar a chamar mais atenção para o caso:
"@GregAbbott_TX Há algo que vocês possam fazer por esse garoto? Ele será permanentemente mutilado e fisicamente destruído se alguém não intervir", alertou o escritor Matt Walsh.
O governador do Texas, Greg Abbott atendeu ao apelo dos cidadãos e envolveu o Estado no caso. Ele afirmou pelo Twitter na última quarta-feira (23), que o escritório do procurador-geral do Estado e o Departamento de Família e Serviços de Proteção do Texas vão abordar o assunto, que já está sendo "investigado".
"Para sua informação, o caso de James Younger, de 7 anos, está sendo investigado pela Procuradoria Geral do Texas e pelo Departamento de Serviços de Família e Proteção do Texas. #JamesYounger", assegurou o governador.
Repúdio
Muitos também se manifestaram de maneira mais geral para registrar seu desgosto com o caso e expressar apoio a James e seu pai.
"Isso é horrível e trágico. O fato de uma mãe submeter uma criança tão jovem a bloqueadores hormonais que alteram a vida, a transição médica de seu sexo não passa de abuso infantil", comentou o senador evangélico Ted Cruz. "Uma criança de 7 anos não tem maturidade para tomar decisões profundas como essa. O estado do Texas deve proteger o direito dessa criança de escolher - como uma pessoa madura e informada - e não permitir que ela seja usada como uma marionete pela agenda política partidária da esquerda. #ProtectJamesYounger".
"Este caso não se trata apenas de transgenerismo. É também de divórcio: o juiz do tribunal de família tem autoridade para conceder tudo o que a mãe solicitar", disse a fundadora e presidente do Instituto Ruth, Dra. Jennifer Roback Morse ao LifeSiteNews.
"O caso também é sobre reprodução de terceiros", continuou ela. "A lei atual permite a separação da maternidade genética da maternidade gestacional da maternidade legal da maternidade que cuida. O melhor interesse dessa criança, de qualquer criança, é que todos esses aspectos da maternidade se unam em uma pessoa, a única mãe".
Ela também alertou que "as pessoas determinadas a terem um filho a todo custo às vezes desenvolvem (ou já têm) problemas sérios de controle e que "se metade do que o Sr. Younger relata em seu site Save James, for verdade, a mãe do pequeno James, sra. Georgulas tem sérios problemas de autocontrole".
"E, claro, o caso também é sobre a ideologia de gênero", disse Morse. "Praticamente sem padrões clínicos, os adultos estão tomando decisões irrevogáveis sobre crianças pequenas. O corpo deste menino é perfeitamente saudável. O sexo do seu corpo não está 'errado' e não precisa ser alterado cirúrgica ou quimicamente. Peço a todas as pessoas de boa vontade, incluindo o governador do Texas e o presidente dos Estados Unidos, que se manifestem contra isso".