Travesti revela que “destruir a família” é estratégia política do movimento LGBT

O travesti que usa o nome social de Amanda Palha disse que os movimentos de esquerda precisam ser menos 'retraídos' e se tornarem uma 'ameaça'.

Fonte: Guiame, com informações da Gazeta do PovoAtualizado: terça-feira, 28 de janeiro de 2020 às 11:44
O travesti Vitor Zaparoli Borgheresi usa o nome social Amanda Palha e é militante dos movimentos LGBT e feminista, além de autor de obras comunistas. (Imagem: Youtube)
O travesti Vitor Zaparoli Borgheresi usa o nome social Amanda Palha e é militante dos movimentos LGBT e feminista, além de autor de obras comunistas. (Imagem: Youtube)

Na semana passada um vídeo veio a público, gerando fortes reações, devido às declarações de um travesti e militante LGBT sobre como a destruição da família está entre as estratégias políticas da esquerda.

Durante o evento "Democracia em Colapso?", realizado em outubro (e com imagens liberadas na semana passada pelo canal da TV Boitempo no YouTube), o travesti Vitor Zaparoli Borgheresi, que usa o nome social de Amanda Palha, apontou o posicionamento do movimento LGBT e feminista como "retraído" diante das acusações de que as estratégias de tais grupos seria destruir a família e desnormatizar o sexo. O evento marcou o lançamento da revista "Margem Esquerda".

"Na minha concepção não existe forma revolucionária de fazer Família, ponto. Por que? Quando dizem para a gente, 'Ah, o movimento LGBT quer acabar com a família'... 'O movimento LGBT é um movimento promíscuo, que defende o sexo desregrado...', a gente entrou em uma lombra dos anos 90 para cá, de se colocar numa posição defensiva de dizer, 'Não, a gente não quer destruir família, a gente só quer amar' ou 'Não, não tem nada a ver com promiscuidade, a gente até casa, tem filhos, constitui família", disse.

"Isso é de um retrocesso político violento, que violenta, inclusive a história da constituição do movimento LGBT na América Latina, violenta a história dos ganhos feministas na América Latina. Então, cabe a radicalização nossa também de afirmar com todas as letras o que é uma estratégia política crítica antissistêmica. 'Ah, vocês querem destruir a família...'. Sim, queremos! Não é?", acrescentou ele, sendo aplaudido pela plateia.

Amanda também afirmou que os movimentos LGBT e feminista precisam assumir seu posto de "ameaça" à família e destacou que a própria direita diz essa verdade.

"Se a gente não é capaz de perceber isso, a direita faz questão de corrigir nossa burrice, porque eles falam isso para a gente", lembrou. "Se a gente quer ser ameaça, está todo o caminho traçado, é ali que a gente tem que mexer e é ali que a gente vai mexer".

Amanda Palha é travesti, feminista e comunista, autora de documentos, como o dossiê "Marxismo e lutas LGBT", da edição 33 da revista "Margem Esquerda". Ele também já tentou uma vaga de deputado federal na Câmara dos Deputados, nas eleições de 2018, pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) de São Paulo.

Alerta antigo

De fato, o que o travesti Vitor (ou Amanda) traz à tona em sua declaração foi negado por anos pelos movimentos LGBT e feminista. Porém, o procurador Guilherme Schelb já vinha alertando há tempos sobre como a doutrinação ideológica, sobretudo de crianças, estava prevista nas cartilhas comunistas para formar, desde a infância, adultos vulneráveis e assim também minar a família.

"O que eles querem é exatamente esta ruptura entre o sexo biológico das crianças e o seu comportamento sexual. Isto faz parte, não somente do Partido dos Trabalhadores, mas também de uma lógica marxista socialista cultural", alertou.

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