Cristãos louvam a Jesus nos abrigos enquanto mísseis caem sobre Israel

“Mesmo enquanto os foguetes caíam, nós exaltávamos o nome de Yeshua — o Príncipe da Paz”, disse o grupo.

Fonte: Guiame, com informações de NPRAtualizado: domingo, 15 de junho de 2025 às 21:45
Cristãos louvam em abrigo antibombas em Tel Aviv. (Foto: Instagram/Emanuel Roro)
Cristãos louvam em abrigo antibombas em Tel Aviv. (Foto: Instagram/Emanuel Roro)

Em meio à escalada de violência entre Israel e Irã, com ataques aéreos devastando cidades e tirando vidas, imagens emocionantes mostram um grupo de cristãos judeus adorando a Jesus dentro de abrigos antibombas em Tel Aviv.

O vídeo que viralizou nas redes sociais foi publicado por Emanuel Roro, um judeu seguidor de Jesus e líder de adoração em Israel. Com violinos e outros instrumentos, ele e outros cristãos entoaram diversas canções, entre elas “Yeshua”, do cantor brasileiro Alessandro Vilas Boas.

“Mesmo enquanto os foguetes caíam, nós exaltávamos o nome de Yeshua — o Príncipe da Paz”, disse Emanuel em sua postagem.

“Ele é a esperança de Israel e do Irã. Somente Nele a verdadeira unidade pode ser encontrada”, acrescentou, citando também a profecia de Isaías 9:6:

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.”

Conflito em escalada

Desde a última sexta-feira (13), Israel e Irã vêm trocando ataques aéreos em uma das maiores escaladas de violência dos últimos anos. Neste domingo (15), mísseis israelenses atingiram instalações de energia no sul do Irã. Em retaliação, Teerã lançou centenas de mísseis e drones contra várias cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, Haifa, Rehovot e Bat Yam.

O impacto foi devastador. Um dos ataques mais letais matou seis pessoas, incluindo duas crianças, em um prédio residencial em Bat Yam. Ao todo, 13 israelenses já morreram desde o início dos confrontos, com centenas de feridos.

No Irã, o número de mortos chega a pelo menos 78, com mais de 320 feridos, segundo o embaixador do país na ONU. Israel também teria matado nove cientistas nucleares iranianos e quatro generais militares, gerando protestos em Teerã e, ao mesmo tempo, manifestações discretas de apoio à ação israelense por parte de iranianos que anseiam pela queda do regime.

Clamor por paz e pela queda do regime

O cenário internacional acompanha com preocupação. O presidente dos EUA, Donald Trump, negou envolvimento no ataque israelense, mas prometeu uma resposta massiva caso o Irã ataque interesses americanos. Líderes mundiais como o premiê britânico Keir Starmer, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o papa Leão XIV apelaram por calma, diálogo e diplomacia.

Embora houvesse protestos em Teerã contra Israel, exigindo vingança pelos ataques, várias pessoas expressaram alegria com a morte de lideranças iranianas.

“Quando ouvi a notícia, perdi o controle e comecei a gritar, agradecendo ao Netanyahu por matar esses criminosos”, disse Zahra, uma mulher de 50 anos que vive perto de Teerã, à NPR.

Outros expressaram esperança de que isso possa levar à queda do regime, que está no poder há 46 anos.

“Acho que este é o começo do fim”, disse Touraj, um fotógrafo de 50 anos. “Isso vai fazer as pessoas ficarem mais corajosas.”

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