Israel foi alvo de 690 foguetes disparados a partir de Gaza em menos de 24 horas, anunciaram as Forças de Defesa de Israel nesta segunda-feira (6). Pelo menos quatro israelenses foram mortos e outros 10 estão feridos.
Em resposta, Israel atacou 350 alvos do grupo terrorista Hamas, que governa Gaza, e da Jihad Islâmica, apoiada pelo Irã. Autoridades médicas palestinas relataram 31 mortos desde sexta-feira (3), incluindo pelo menos 11 terroristas.
Esta foi uma das mais intensas escaladas de violência na região, desfazendo a calmaria de um mês sem ataques. O confronto ocorre dias antes de os muçulmanos começarem o mês do Ramadã, que se iniciou no domingo (5) e os israelenses celebrarem o Dia da Independência, que se inicia na próxima quarta (8).
Um cessar-fogo entre Israel e os grupos terroristas de Gaza entrou em vigor às 4h30 da segunda-feira, encerrando dois dias de intensos conflitos. O governo israelense se recusou a confirmar a trégua, que teria sido negociada pelo Egito.
O aparente cessar-fogo, cujos termos não foram esclarecidos, veio depois de várias horas de silêncio. Não houve foguetes ou ataques aéreos depois das 2 da manhã de segunda-feira.
Palestinos levam um menino ferido para fora de um hospital em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza. (Foto: Anas Baba/AFP)
Na noite de domingo, antes da trégua, os militares israelenses disseram que bombardearam cerca de 40 “alvos terroristas” na Faixa de Gaza em sua última rodada de ataques aéreos, elevando o número total de ataques da IDF para 320 nos últimos dois dias.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no Twitter que “apoia Israel 100% na defesa de seus cidadãos”.
“Mais uma vez, Israel enfrenta uma série de ataques com foguetes dos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica”, afirmou Trump. “Ao povo de Gaza: esses atos terroristas contra Israel não lhe trarão nada além de mais miséria. Acabar com a violência e trabalhar pela paz — isso pode acontecer!”.