Um motorista de ônibus em Israel pode perder o emprego depois de contar aos passageiros sobre Jesus, conforme reportou na segunda-feira (8) o site israelense Ynet.
Um vídeo exibido pela Ynet mostra o motorista israelense falando sobre a salvação em Yeshua (nome hebraico de Jesus) e explicando que seus seguidores estão de acordo com a fé judaica.
“Não há Tanakh (Bíblia hebraica) e Novo Testamento. Eles são uma coisa só. Se você lê, um completa o outro, e então você percebe que tudo vem do Espírito Santo”, pregou o motorista.
O motorista também disse aos passageiros que o Islã e o Alcorão não podem ser relacionados com o cristianismo, pois eles vão contra os valores bíblicos.
“Jesus era respeitoso com as mulheres”, explicou. “Mas no Islã, Maomé se casou com cerca de 20 meninas. Qualquer que fosse o seu benefício, ele diria que Deus aprovou. E Maomé diz que acredita nos Dez Mandamentos? Então, por que o Alcorão diz que você pode cometer assassinato? Onde você aprendeu aquilo?”
As imagens mostram que alguns passageiros pediram que o motorista parasse de falar, mas ele estava determinado, sugerindo aos que não queriam ouvir a colocar “fones de ouvido”.
Em nota, a empresa de ônibus, Kavim, disse que está considerando demitir o motorista. “Considerando que esta é a segunda reclamação sobre esse assunto, e após o motorista não ter cessado sua atividade, ele foi convocado para uma audiência disciplinar e a empresa irá ponder se deve ou não manter seu emprego”.
Mais tarde, um passageiro entrevistado pelo Ynet, que preferiu não ser identificado, disse que estava irritado com o que via como “atividade missionária”. Ele acredita que o motorista cometeu um ato “ilegal” ao falar de Jesus aos passageiros, especialmente porque havia crianças no ônibus.
A Constituição israelense não considera ilegal a prática pública de nenhuma religião, mas não permite o proselitismo a menores de idade.
Diante das queixas do passageiro, um dos repórteres do Ynet perguntou: “Você ficaria tão irritado se o motorista estivesse pregando a [Lei Judaica]?” Em resposta, ele insistiu que o motorista do ônibus havia infringido a lei.
Veja a reportagem (em hebraico):