As comemorações natalinas sempre inspiram paz e esperança de um dia melhor. Mas, a guerra entre Israel e Hamas desencorajou as pessoas que vivem nas regiões de conflito a comemorar o Natal.
Conforme a Portas Abertas, “a celebração do nascimento de Jesus e da paz que o Salvador veio trazer à Belém foi ofuscada pela guerra nos Territórios Palestinos e em Israel”.
“Por esse motivo, os líderes cristãos das igrejas em Jerusalém buscam voltar os olhares das pessoas para o verdadeiro sentido do Natal”, explicou em seu site.
Nos anos anteriores, antes dessa guerra inesperada, um líder cristão conta que as comemorações eram preparadas com alegria, os cultos eram especiais e havia muitas festividades.
Realidade em meio à guerra
Agora, porém, conforme o líder, não há iluminação ou belas decorações: “Esses não são tempos comuns. Desde o início da guerra, a atmosfera foi tomada por tristeza e dor. Milhares de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças, morreram ou ficaram com ferimentos graves”.
“Muitos outros lamentam as casas destruídas, a morte dos entes queridos e a incerteza quanto ao futuro dos sobreviventes. O desemprego e os desafios financeiros também agravam a situação. Apesar das solicitações recorrentes de grupos humanitários para um cessar-fogo e fim da violência, a guerra continua”, lamentou.
‘Temos que perseverar’
Os líderes cristãos que estão nas regiões afetadas pela guerra estão convidando a todos para “perseverar apesar das dificuldades”.
“Muitos, por causa das perdas, chegaram a incentivar os cristãos a não realizarem ‘festividades desnecessárias’, mas eu acho que devemos permanecer firmes diante das aflições”, disse um deles.
“Encorajamos todos os líderes cristãos que, em suas atividades pastorais e litúrgicas, foquem no significado espiritual do Natal e se lembrem de nossos irmãos e irmãs em Cristo afetados pela guerra e por suas consequências com orações fervorosas em prol da paz na Terra Santa”, acrescentou.
“A mensagem incentiva que os cristãos nos Territórios Palestinos e em Israel ajudem os necessitados. Convidamos a todos os fiéis para que orem e contribuam generosamente conforme suas condições para ajudar as vítimas da guerra e os que estão em necessidade extrema”, destacou.
“Encorajem também uns aos outros no chamado da compaixão e misericórdia. Dessa forma, acreditamos que seremos um auxílio para os que ainda estão sofrendo, assim como Cristo fez conosco quando veio ao mundo em carne para anunciar a esperança da Nova Jerusalém onde não haverá mais morte, choro ou dor”, concluiu.