Vitória judicial: cristãos messiânicos são reconhecidos como instituição pública em Israel

A decisão da Suprema Corte israelense foi emitida no último dia 15 de junho.

Fonte: Guiame, com informações do Middle East EyeAtualizado: sexta-feira, 18 de junho de 2021 às 13:14
Congregação Tiferet Yeshua, em Israel. (Foto: Reprodução / Tiferet Yeshua)
Congregação Tiferet Yeshua, em Israel. (Foto: Reprodução / Tiferet Yeshua)

Os judeus messiânicos em Israel estão comemorando a decisão da Suprema Corte israelense de 15 de junho afirmando que a organização messiânica sem fins lucrativos “Yachad” estava sendo injustamente discriminada.

Em 2015, a Yachad, associada à congregação Tiferet Yeshua, solicitou o status de instituição pública. O Comitê de Finanças do Knesset (parlamento israelense), sob o comando do político ultraortodoxo Moshe Gafni, recusou-se repetidamente a aprovar sua submissão, considerando a entidade messiânica "polêmica".

Mais recentemente, em outubro de 2020, o Comitê mais uma vez rejeitou o status de doação dedutível de impostos para Yachad, que apelou da decisão.

Em 15 de junho, o Supremo Tribunal de Justiça, em uma decisão saudada pelas comunidades messiânicas e evangélicas como uma vitória dramática para a liberdade religiosa em Israel, determinou que o Comitê "havia ultrapassado sua autoridade" ao rotular a atividade da organização sem fins lucrativos messiânica como controversa.

Como escreveu um dos três juízes, "o critério de 'controvérsia' permite decisões com base em considerações estranhas, preconceito, desigualdade e arbitrariedade."

Gil Afriat, pastor da congregação Tiferet Yeshua, espera que esta decisão “abra as portas para que muitas outras congregações messiânicas recebam esses benefícios fiscais e que isso beneficie o público messiânico em Israel em geral”.

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