Militantes do Estado Islâmico, no Iraque, executou 13 adolescentes porque foram encontrados assistindo a um jogo de futebol, um ato considerado punível com pena de morte sob a lei sharia, que rege as decisões religiosas e judiciais do Islamismo.
Os adolescentes, que moravam na cidade iraquiana de Mosul, acompanhavam a partida entre Iraque e Asian Cup, realizada na Austrália. O Iraque venceu por 1-0, mas os meninos foram pegos pelos militantes do ISIS, nome pelo qual o grupo é conhecido internacionalmente.
Os 13 adolescentes foram executados em praça pública por um pelotão de fuzilamento que utilizava metralhadoras.
Antes da execução ocorrer, o crime foi anunciado em um alto-falante para que o público tivesse “consciência” do motivo das mortes. A proibição de assistir partidas de futebol é a mais recente, em uma longa lista de violações contra as leis do Estado Islâmico.
Os corpos dos adolescentes ficaram expostos para o público. Os pais dos meninos não conseguiram retirar os restos por medo de serem assassinados pela organização terrorista.
Dentro de 48 horas, o grupo executou 20 pessoas. Além dos adolescentes, dois foram jogados de um prédio acusados de homossexualismo, uma mulher foi morta à pedradas acusada de adultério, e outros 16 homens, acusados de apostasia, foram crucificados e baleados junto a dois ladrões.