Desde o início do ano, cerca de 400 animais já foram doados nas feiras por entidades de proteção animal em Ribeirão Preto. O Centro de Controle de Zoonoses também faz doações. Mais de 240 cães de gatos já foram entregues para novos donos. Mesmo assim, o problema está longe de ser resolvido.
Na Praça Sete de Setembro, em Ribeirão Preto, a calçada foi o lugar escolhido para o cachorro descansar. Bem ao lado do Pronto Socorro central, o gato também está abandonado. Na Praça Pedro Biaggi, a situação é a mesma. Os animais vivem na rua em busca de comida.
De acordo com a presidente da Associação Vida Animal, cães e gatos largados nas ruas representam um risco, principalmente para a sociedade. Se o animal ficar doente, pode afetar outros animais sadios e trazer problemas para as pessoas. É um transtorno. Lugar de animal não é na rua, afirmou Maria Cristina Dias, presidente da AVA.
Sempre que pode, Maria Aparecida leva água, comida e um pouco de carinho para a cadelinha que apareceu na Praça Sete de Setembro, bem em frente a casa onde mora. Eu achei que ela estava perdida e resolvi dar um pouco de comida e água, disse.
Quase todo mês, um cachorro aparece no portão de Valter Cláudio de Souza. Para manter os 15 animais, o pedreiro conta com a ajuda de amigos. É porque eles ficam passando fome e você precisa fazer alguma coisa por eles, disse o pedreiro.