Ministério da Carona
Eu dou carona!
Gílson de Souza
Nossa igreja sempre teve a tradição de oferecer carona para os irmãos que não têm carro. Essa
preocupação com o bem-estar do próximo até moveu o coração de um dos irmãos, que ofertou uma
perua Kombi para fazer o transporte de várias pessoas, na ida e na volta dos cultos.
Infelizmente, essa perua foi roubada, mas a tradição da carona não teve fim.
Antes de comprar meu carro, eu e minha esposa também íamos para a igreja de carona. E, há mais ou
menos uns cinco anos, desenvolvemos esse "ministério" com uma senhora simpática de 75 anos, a
irmã Evani. Ela era carona habitual de um casal que mudou de igreja e, com a saída deles, fomos
incumbidos de dar continuidade a esse"serviço de amor".
A relação que nasceu entre nós através da carona é muito boa, pois acabamos conhecendo melhor a
irmã Evani, sabendo de suas vontades, suas frustrações, seus problemas etc. Muitas conversas
durante o percurso acabam se tornando motivo de oração.
O que aprendemos de bom é que esta atitude de amor e de preocupação é uma semente boa que estamos
plantando e que, com certeza, dará frutos maravilhosos para mim, para Lúcia, minha esposa, e para
Mônica, nossa filha adolescente, que está também apreendendo que nós, crentes, temos que nos
importar com as pessoas.
Dar carona a uma senhora viúva também nos traz uma grande responsabilidade, porque sabemos que
ela fica lá sentada, esperando por nós e não podemos falhar.
Eu me sinto bem por dar Carona, ainda mais porque sei que hoje eu estou abençoando, mas já fui
por muito tempo abençoado por alguém que que demonstrou seu amor por mim abrindo as portas do
carro e me levando à casa do Senhor.
Gílson de Souza é representante comercial e trabalha no ministério de casais.