Entre tantas fotos de casais publicadas diariamente nas redes sociais, uma, em especial tem chamado a atenção do mundo todo.
Trata-se da foto de um casal árabe-israelene. Ele é origem israelense e de família judia ortodoxa e ela é uma americana metade libanesa e seguram na foto um cartaz com a frase: "Judeus e árabes se recusam a ser inimigos".
“Ele me chama de neshama, eu o chamo de habibi. O amor não fala a língua da ocupação”, escreveu Sulome Anderson.
Em meio ao conflito entre israelenses e palestinos, a imagem recebeu mais de 1,6 mil retweets no Twitter até a noite de terça-feira, 22 de julho.
“Meu amigo jornalista sugeriu que publicássemos a foto porque ele acompanha de perto a maior dificuldade que enfrentamos em nossa relação: política. Jermy, meu namorado, que prefere que o sobrenome não seja divulgado, vem de uma família que se orgulha do apoio ao governo de Israel. Ele viveu alguns anos lá e tem dupla nacionalidade. Minha mãe é libanesa e, como jornalista, vivo parciamente em Beirute. Trabalhei em campos de refugiados no Líbano e vi a situação desesperadora que alguns palestinos vivem”, contou ela à revista "New York".
Sulome teve o pai sequestrado pouco antes de ela nascer e ele viveu em cativeiro por sete ano. A participação deles na união dos povos tem motivo.
"Nós amamos que o movimento destaca a ligação entre pessoas que são ensinadas a odiar umas às outras. Queremos espalhar a mensagem que nossa relação nos ensinou: 'Nós não somos o que defendemos'”
com informações da Marie Clarie