'Há fome e interesse em aprender o Evangelho', diz missionário sobre o Egito

Tasos Ioannidis contou que há mais segurança no país e os crentes podem se reunir livremente para adorar: “Estamos em um período de calma”.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network NewsAtualizado: quarta-feira, 1 de novembro de 2023 às 13:33
Cristãos no Egito. (Foto: Reprodução/Open Doors Canada)
Cristãos no Egito. (Foto: Reprodução/Open Doors Canada)

No Egito, o governo concedeu mais liberdade aos cristãos. Atualmente, há muitas igrejas licenciadas no país, que a dez anos atrás era dominado pela Irmandade Muçulmana.

Tasos Ioannidis, presidente e CEO da missão AMG International, relatou que também há maior segurança para os seguidores de Cristo no Egito, embora algumas igrejas não sejam oficialmente reconhecidas.

Crentes podem se reunir livremente para adorar a Deus, estejam ou não oficialmente registrados como igreja.

“Os cristãos evangélicos ainda enfrentam desafios, especialmente para os cristãos no Egito que vêm como refugiados do Sudão ou de outros lugares, ou ex-muçulmanos”, disse ele à Mission Network News.

Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados, o Egito recebe refugiados de 59 países. Desde abril deste ano, quando a guerra eclodiu no Sudão, cerca de 300.000 sudaneses fugiram para o Egito. 

Tasos contou que os refugiados cristãos normalmente podem se reunir para ir ao culto, mas correm o risco de deportação se entrarem no país ilegalmente.

Porta aberta para o Reino de Deus

A paz “relativa” e a liberdade religiosa no Egito oferecem oportunidades para o Evangelho se espalhar. 

“Há uma crescente fome e interesse em aprender mais sobre o Evangelho. Há vários ex-muçulmanos e crentes de origem muçulmana que agora estão sendo discipulados. E é emocionante ver isso”, testemunho o missionário.

A missão AMG apoia líderes nacionais que impulsionam o alcance através de interações pessoais, conferências e discipulado intencional.

“No momento, estamos em um período de calma. Portanto, há oportunidade, mas é muito possível que no futuro as coisas voltem a um ambiente mais desafiador”, concluiu Tasos.

 

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