Na China, as restrições e regras rígidas do governo ditatorial fez com que o cenário ficasse cada vez pior para os cristãos, com câmeras por toda parte.
Kurt Rovenstine da organização “Bibles for China” explicou que o período de pandemia por Covid-19 colaborou muito para isso.
Os tempos de vigilância que ficaram mais intensos não voltaram ao normal: “Hoje, mesmo com o fim da pandemia, essas câmeras ainda estão instaladas e ativas. Os cristãos sabem que estão sendo observados”, disse.
‘Vigilância intensa passou a ser o novo normal’
De acordo com o missionário, "a vigilância em todas as partes da China é definitivamente o novo normal”.
Ele conta que o governo chinês usou o reconhecimento facial alimentado por Inteligência Artificial para reprimir a atividade religiosa, já no final de 2019.
Meses depois, a pandemia permitiu que a China instalasse ainda mais câmeras e expandisse seu controle em todo o país.
‘Mesmo assim ainda distribuímos Bíblias’
Felizmente, segundo Rovenstine, a vigilância expandida não afetou drasticamente a capacidade da organização em levar Bíblias às comunidades rurais.
“Isso torna tudo mais difícil, mas a Palavra de Deus continua chegando nas mãos de cristãos rurais que não podem comprar uma Bíblia”, revelou.
“Recentemente, tivemos uma distribuição que foi realmente ótima e houve algumas histórias maravilhosas que confirmaram que estamos fazendo exatamente o que deveríamos”, comemorou o missionário.
“Ore para que os crentes encontrem força, direção e paz na Palavra de Deus. Peça ao Senhor para dar oportunidades contínuas de entregarmos Bíblias para a China. Ore para que a porta continue aberta, por recursos e meios para fornecer o financiamento desta obra”, pediu ao concluir.