Uma idosa cristã de 80 anos foi queimada viva pelo grupo terrorista Estado Islâmico, por se recusar a cumprir as regras do islamismo, segundo informações de Sa'ed Mamuzini, representante do Partido Democrata Curdo em Mosul, Iraque.
Segundo Mamuzini, os moradores que testemunharam o ato de tortura afirmaram que "a mulher foi morta por não cumprir as leis estritas do Estado Islâmico".
A mulher residia na aldeia assíria de Karamlis, que foi tomada pelo EI ano passado. Nessas aldeias, o grupo deu às minorias religiosas quatro opções: se converter ao islamismo, pagar um alto imposto, deixar a terra, ou ser morto.
Mais de 200 mil pessoas fugiram de aldeias assírias como a chegada do EI, de acordo com a Agência Internacional de Notícias. A maioria dos que permaneceram nas aldeias eram idosos ou pessoas fisicamente incapazes de fugir.
Outros casos
Uma jovem de 20 anos foi queimada viva pelo EI depois de se recusar a realizar um "ato sexual extremo" na última segunda-feira (18), de acordo com informações de Zainab Bangura, representante das Nações Unidas.
"Eles cometem estupros, escravidão sexual, prostituição forçada e outros atos de extrema brutalidade", afirmou Bangura. "Temos lutado para entender a mentalidade das pessoas que cometem tais crimes."
Em outro caso, uma adolescente de 17 anos foi morta por se recusar a ler o Alcorão, enquanto estava sendo estuprada. Depois da recusa, os militantes despejaram água fervente sobre seu corpo, e a vítima não resistiu.