A violência religiosa contra os cristãos revela números cada vez mais altos. Só em 2018 morreram 4.305 cristãos, foram detidos 3.125 e 1.847 igrejas foram atacadas, segundo dados de um relatório da organização Portas Abertas, que apoia os cristãos perseguidos.
Em 2019 os números seguem a tendência de alta com ataques aos cristãos. Em janeiro as Filipinas tiveram 27 cristãos mortos em atentados; na Nigéria, em fevereiro, 42 foram assassinados; e no Sri Lanka o terrorismo em igrejas, ocorrido na Sexta-feira Santa, já tem a confirmação da morte de mais de 350 pessoas.
Em muitos países, como na Índia, cujas casas e lugares de culto e oração têm sido invadidos e destruídos por radicais hindus, os ataques são contra as minorias cristãs.
Esses números expressivos mostram que a violência religiosa tem preferência pelos cristãos, que têm sido as vítimas mais recentes numa longa lista de cristãos que perderam a vida simplesmente por professarem a sua fé.
Desde 2015 já morreram pelo menos 19 mil cristãos em todo o mundo. 2016 foi o pior ano, com mais de sete mil mortes.
A Nigéria é o país com maior número de mortes. Cerca de 87% das mortes que ocorreram no ano passado visaram a minoria cristã do país que detém um quarto da população da África ocidental.
São 200 milhões de pessoas num só país, que correspondem à quase totalidade do número de cristãos perseguidos em todo o mundo (mais de 245 milhões). É o número que, atualmente, faz do cristianismo a religião com mais crentes perseguidos em todo o mundo.