Devido às recentes deportações de cristãos do Marrocos, a Portas Abertas Estados Unidos mantém uma estreita vigilância sobre o país.
Mais de 100 cristãos estrangeiros, incluindo norte-americanos, foram expulsos do país no início deste ano com base em acusações de proselitismo na nação predominantemente muçulmana.
A porta-voz da Portas Abertas, Lindsay Vessey, disse a OneNewsNow que o mundo se esqueceu "dos cristãos nativos os marroquinos convertidos ao cristianismo. Existem apenas cerca de mil deles no país, e não são sequer reconhecidos pelo governo ", relata. "Essas pessoas têm relatado que há uma fiscalização reforçada [e] de retenção. Alguns deles foram até agredidos."
Enquanto o rei de Marrocos é considerado moderado, conservadores - incluindo 7.000 líderes muçulmanos que assinaram um documento onde descreve o trabalho dos cristãos em Marrocos como "estupro moral" e "terrorismo religioso" - têm pressionado por uma medida drástica contra os cristãos.
Ao mesmo tempo, a Millennium Development Corporation, uma agência do governo americano criado para reduzir a pobreza através do crescimento econômico sustentável, tem um acordo de cinco anos com Marrocos, que irá fornecer U$697,5 milhões dólares para o país.
O deputado Frank Wolf (da Virginia) não acha que o financiamento federal é apropriado para uma nação que ignora os direitos dos cidadãos americanos. Então, ele está apresentando uma carta ao rei do Marrocos, solicitando que o governo pare as deportações e permita que aqueles que têm sido deportados tenham autorização para regressar ao país.
Tradução: Carla Priscilla Silva