Após os conflitos causados pelas gangues no Haiti, as famílias encontram dificuldades para suprir necessidades básicas de sobrevivência.
Devido a crise de segurança local, no início deste mês, a embaixada dos Estados Unidos convocou todos os americanos a deixarem o país.
“Assumi o trabalho missionário por causa da partida de todos os americanos. Não há mais missões de curto prazo. As pessoas têm medo de ir até lá”, disse Roseline DeHart, da missão “For Haiti with Love”.
Segundo ela, o caos na capital agravou a crise alimentar do Haiti: “As pessoas não têm dinheiro para comprar comida. A comida vinha da República Dominicana e depois as fronteiras foram totalmente fechadas, por isso também não havia comida vindo de lá. Às vezes, eles comem apenas uma vez por semana e às vezes nem comem”.
Menino em busca de ajuda
Um menino, que não foi identificado, buscou ajuda da missão “For Haiti with Love” para receber alimentos para ele e sua mãe.
“Ele viu a mãe dele em casa chorando porque ela não sabia como iria alimentá-los”, contou Roseline.
E continuou: “Ele veio sozinho na fila para poder levar um pouco de comida para sua mãe, para que ela parasse de chorar”.
De acordo com Roseline, os voluntários lhe entregaram uma sacola de alimentos para a família do menino.
Eles foram impactados pelo testemunho de amor do filho por sua mãe, assim como reconheceram que o Senhor os colocou no lugar certo, na hora certa, para atender às necessidades da população.
“Com esse garotinho, foi como se Deus tivesse nos enviado para aquele lugar”, contou a missionária, explicando que a equipe sempre escolhia um lugar diferente para ir.
“Mas o Senhor foi trabalhando, porque Ele queria que ajudássemos aquele garotinho e sua mãe. Deus fez isso”, acrescentou ela.
Segundo a Mission Network News, o Conselho de Segurança das Nações Unidas poderá votar nesta semana para implantar uma unidade policial multinacional na nação.
Liderada pelo Quênia e apoiada pela logística dos Estados Unidos, a ação procura acabar com o controle dos gangues na nação.