
Em um comunicado, o chefe executivo da Organização, Mervyin Thomas expressou sua preocupação com relaçao à liberdade religiosa cada vez menor em Cuba.
"Estamos profundamente preocupados com a deterioração contínua da liberdade religiosa, durante o ano passado (2013) em Cuba. A cada domingo o governo continua a violar o mais básico dos direitos: O de participar livremente dos cultos e fazer parte de uma comunidade religiosa sem interferência", declarou.
A CSW registrou 185 casos de violação da liberdade religiosa só em 2013, enquanto em 2012 foram 120. A maioria das vítimas nestas siatuações era católica, mas muitos batistas, pentecostais e metodistas também foram alvo da intolerância.
Na maioria dos casos, prisões abitrárias de cristãos a caminho de suas igrejas são o que constam nos registros, porém relatos de assédio , intimidação e pressão por parte da polícia também ocorreram.
Segundo a CSW, tais pressões surgem no Escritório de Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido Comunista Cubano. A Missão afirma que o objetivo desta organização governamental é forçar grupos religiosos a mudarem suas estruturas de governo interno, estatutos e constituições, tornando-os menos democráticos e, consequentemente, mais fácil de serem controlados pelo governo.
Igrejas que não aderem a tal "solicitação" do governo ou contestam algumas regras sofrem sanções legais ou até mesmo seu encerramento.
Um exemplo de violação brutal dos direitos humanos neste sentido foi o espancamento e posterior prisão de seis membros de um grupo protestante inter-denominacional no país.
O grupo permaneceu detido por nove horas dentro de uma cela sem janelas , sem ventilação ou luz. O motivo da prisão? A tentativa de realizar ações de evangelismo ao ar livre na cidade de Bayamo.
Descrevendo um perigo iminente , em 2014 , o Sr. Thomas explicou que as igrejas têm sofrido pressões por parte do governo até com intervenções em suas contas bancárias.
"Estamos particularmente preocupados com as tentativas do governo de exercer o controle sobre os assuntos internos de grupos religiosos e, especificamente, no novo regulamento que limita denominações inteiras e associações religiosas para uma conta bancária. Dado que o governo intervém sobre o banco e regularmente congela as contas de igrejas individuais, como forma de exercer pressão ou puni-los, este é um desenvolvimento extremamente preocupante", alerta.
Com informações do ChristianToday.com
Tradução por João Neto