Reféns do Estado Islâmico são obrigados a ensaiar a própria morte para ‘saírem bem’ no vídeo, revela ex-integrante

As informações foram contadas por um ex-integrante do Estado Islâmico, que relatou os horrores do grupo terrorista ao canal britânico Sky News nesta terça-feira (10).

Fonte: Guiame, com informações de The Washington PostAtualizado: quarta-feira, 11 de março de 2015 às 21:43
Um ex-integrante do Estado Islâmico relatou os horrores do grupo terrorista ao canal britânico Sky News.
Um ex-integrante do Estado Islâmico relatou os horrores do grupo terrorista ao canal britânico Sky News.

 

Antes de serem mortos, os reféns do Estado Islâmico são submetidos a simulações. Câmeras, poses, e declarações antiocidentais fazem parte dos ensaios. A intenção do grupo terrorista é que as vítimas tenham uma postura calma no vídeo real de sua morte. Até o último minuto, os reféns não sabem se, desta vez, a faca realmente irá decapitá-los. 

Estas informações foram contadas por um ex-integrante do Estado Islâmico, que relatou os horrores do grupo terrorista ao canal britânico Sky News nesta terça-feira (10). 

O ex-integrante deu detalhes sobre o terrorista que aparece nos vídeos, decapitando os reféns – Mohammed Emwazi, apelidado de "Jihad John". "Os sírios, qualquer um pode matar, mas os estrangeiros, somente John", disse.

Emwazi teve sua identidade revelada no último mês. O terrorista foi criado em Londres e deixou a família de classe média para se tornar um terrorista islâmico na Síria. 

ABC informou que especialistas suspeitavam disso. "Depois que a inteligência examinou todos os vídeos, muitos analistas concluíram que alguns cativos aparecem calmos antes de serem mortos, pois já haviam enfrentado repetidas simulações de execuções em frente a câmera."

 

 

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