Mohammed Ahmed Ali, 41 anos, foi morto a tiros por extremistas islâmicos na cidade de Mogadíscio, capital da Somália.
O incidente se deu em 1º de janeiro. O crime teria sido motivado pela conversão de Mohammed ao cristianismo.
Os extremistas também ameaçaram matar Amina Ibrahim Hassan, esposa da vítima.
Mohammed foi morto pouco depois de deixar sua casa no bairro de Hodan, subúrbio de Mogadíscio, contou a viúva.
''Nós o esperamos voltar pra casa, mas ele não apareceu. No dia seguinte, fui informada de que Mohhamed havia sido morto''.
Depois do crime, Amina fugiu para Nairóbi, capital do Quênia, onde está até o presente momento.
Mohammed era líder de uma igreja clandestina. Cristãos da cidade disseram que membros do grupo terrorista al-Shabaab têm vigiado o antigo líder e também sua esposa, baseados em suspeitas de que ambos haviam abandonado o islamismo.