Ativistas promovem "beijaço" gay em frente à Igreja da Candelária (RJ)

Seminuas, as ativistas Sara Winter e Bia Spring se posicionaram como se estivessem pregadas em uma cruz e se beijaram.

Fonte: GuiameAtualizado: terça-feira, 7 de outubro de 2014 às 17:01
Ativistas promovem "beijaço" em frente à Igreja da Candelária (RJ)
Ativistas promovem "beijaço" em frente à Igreja da Candelária (RJ)

Ativistas promovem "beijaço" em frente à Igreja da Candelária (RJ)No último sábado, 04/10, ativistas do movimento feminista "Bastardxs" promoveram um "beijaço" gay em frente à Igreja da Candelária, na região central do Rio de Janeiro.

Seminuas, as ativistas Sara Winter e Bia Spring se posicionaram como se estivessem pregadas em uma cruz e se beijaram.

Ambas consideraram o manifesto de caráter "pacífico" e também aproveitaram para expressar sua revolta com relação às declarações de Levy Fidelix sobre o casamento gay.

"Há uma grande quantidade de candidatos e políticos eleitos que estão diretamente envolvidos com instituições religiosas, sobretudo cristãs, que tanto atrasam o desenvolvimento de nossa política, principalmente com relação aos direitos reprodutivos da mulher e também às políticas públicas voltadas para o público LGBT", declarou Sara.

Críticas
A assessora política e jurídico-legislativa, Teresinha Neves compartilhou em seu perfil do Facebook uma matéria sobre o assunto, criticando a atitude das ativistas gays.

"Isto é discriminação religiosa! A cruz é o símbolo do cristianismo! Cadê o Ministério Público que não vê este absurdo? Por que eles podem tudo? Mas se fossemos nós só pelo fato de não concordarmos com a prática homoafetiva seríamos taxados como homofóbicos. Dois pesos, duas medidas. Respeito a diferença", postou.

Arquivo
Esta não é a primeira vez que um manifesto do movimento LGBTT gera revolta por usar profanar símbolos religiosos.

Ao final de julho, a chamada "Marcha das Vadias" invadiu a Jornada Mundial da Juventude e, na presença de diversos cristãos que participavam da JMJ, os manifestantes gays quebraram ícones religiosos, como imagens de santos e cruzes. Um dos manifestantes chegou a botar um preservativo na cabeça da imagem de Nossa Senhora.

Na época, a manifestação também gerou o repúdio, não somente de cristãos, mas de diversas outras pessoas que consideraram o ato, um desrespeito ao direito de crença e à liberdade religiosa no país.

Com informações do O Dia (IG)

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