Um novo estudo realizado pelos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) diz que para cada 1.000 partos realizados com sucesso nos Estados Unidos, 200 bebês são abortados. O relatório foi uma análise de informações a partir de 2011.
De acordo com o relatório, 730.322 mulheres abortaram em 2011, com 333.964 dos abortos realizados por médicos da "Planned Parenthood".
A maioria das mulheres que se submeteram ao procedimento de aborto não eram casadas.
O relatório afirma: "Entre as 37 áreas que foram relatadas em 2011, 14,5% de todas as mulheres que fizeram aborto eram casadas e 85,5% eram solteiras. A proporção de aborto foi de 43 abortos por 1.000 bebês nascidos vivos de mulheres casadas e 373 abortos por 1.000 nascidos vivos de mulheres solteiras".
O CDC também descobriu que as mulheres em seus 20 anos tinham maior probabilidade de obter um aborto.
"Em 2011 e durante todo o período de análise, as mulheres na faixa dos 20 anos foi responsável pela maioria dos abortos e tiveram as mais altas taxas de aborto, e as mulheres na faixa dos 30 anos ou mais representaram uma porcentagem muito menor de abortos e tiveram as taxas de aborto mais baixas", relatou a instituição.
Meninas adolescentes também representaram uma parcela significativa daquelas que procuram abortos.
"Em 2011, as adolescentes com idades entre 15 e 19 anos foram responsáveis por 13,5% de todos os abortos", afirma o relatório, "e tinham as taxas de 10,5 abortos a cada 1.000 adolescentes desta faixa etária".
"Entre outras 44 áreas relatadas desde 2011, as adolescentes com idades entre 18 e 19 anos representaram a maioria (65,3%)"
Contextualização
Não somente nos Estados, mas também no Brasil, o tema aborto tem sido pauta de discussão entre cristãos e militantes que querem a descminalizar a prática abortiva.
Recentemente, uma campanha próp-aborto, apoiada pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL) gerou polêmica e teve a resposta de diversos representantes cristãos - entre eles, psicóloga Marisa Lobo.
Conhecida por se posicionar fortemente contra o aborto, a psicóloga lançou a campanha "#SejaUmPróVida".
Com informações do Christian Head Lines / www.guiame.com.br
*Tradução por João Neto - www.guiame.com.br