Uma antiga casa de prostituição no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, foi transformada em igreja. Localizada na movimentada Avenida das Américas, a congregação foi inaugurada no último fim de semana e marca um novo começo para a comunidade.
“De uma plataforma de vergonha para um altar de adoração, essa é a história da Nossa Igreja na Cidade do Rio de Janeiro”, testemunhou a Minha Igreja na Cidade (MINC), no Instagram.
A MINC, liderada pelos pastores Artur Pinheiro e Anna Luiza Pinheiro, foi inaugurada oficialmente nos dias 23 e 24 de agosto, no Rio.
“Por muitos anos, o prédio foi uma casa de prostituição na avenida mais movimentada da Barra da Tijuca. Mas Deus está nos dando a oportunidade de reescrever essa história. Onde o pecado gritou alto, a graça agora irá louvar ainda mais forte”, declarou a igreja.
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Em 2012, o prédio funcionava como uma casa de prostituição, mas a polícia interditou as atividades do local. Em 2018, a empresa responsável declarou falência e encerrou as atividades definitivamente:
“Desde lá até aqui, essa é uma estrutura abandonada no coração da Avenida das Américas. Mas o Senhor está nos dando a oportunidade de viver o que fala Romanos 5.20: ‘Onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus’”.
‘A promessa’
A visão da igreja no Rio começou com o casal de pastores cariocas Pedro Estrella e Anaily Estrella, que foram enviados para Belo Horizonte e estabeleceram a MINC em Minas Gerais.
“O Rio foi a devolução de uma semente que foi enviada do Rio para Belo Horizonte. Hoje, essa semente retorna multiplicada em frutos para esta cidade, através dos pastores Artur e Anna”, informou a igreja.
No Rio, a congregação começou como um pequeno grupo de pessoas que se reunia em uma sala de estar: “Mas, logo fomos conduzidos a passos maiores: salas comerciais, hotéis, e cada mudança só confirmava a direção de Deus para nós”.
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No início de 2025, os membros passaram a se reunir semanalmente e houve multiplicação, além de famílias inteiras que foram alcançadas.
Nesse período, os cristãos passaram a realizar orações no prédio abandonado e a escrever mensagens de fé nas paredes, em um ato profético:
“O que eram paredes vazias vimos como a nossa promessa. A obra planejada para 90 dias foi acelerada pelas mãos do Grande Construtor e, em pouco mais de um mês, vimos o impossível se tornar real. E assim chegamos até aqui. Esse é apenas o começo daquilo que vivemos em Deus”.
E continuou: “Isso é bem mais do que uma obra, é o nosso projeto de fé. O lugar onde a gente viu mulheres sendo feridas, famílias destruídas agora vai ser berço de famílias saudáveis, restauradas, estruturadas”.
“Berço de muitos projetos sociais, aqui vai ter batismo. A gente já pode sonhar, porque a Minha Igreja na Cidade é uma realidade aqui. De um lugar de dor, Deus fará um altar de esperança”, concluiu a igreja.