Marco Antônio Marcon, de 35 anos, é um dos participantes do Big Brother Brasil 15. O curitibano é cristão e bacharel em teologia e mestrando pela PUC-PR.
Em uma conversa com Adrilles, outro confinado no reality show, Marco deu sua opinião a respeito de casamento homossexual e adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
Sobre o que ele prefere chamar de 'união civil' entre homossexuais, Marco afirmou: "Acho que é justo. Assim como dois amigos, ou um amigo e uma amiga, que dividem um espaço juntos, poderiam ter a possibilidade jurídica de criar vínculos e herdar aquilo se um morrer."
"Então, você vai contra a posição da igreja?", indagou Adrilles. E Marco, rebateu: "E quem disse que a Igreja é contra a união civil?"
"Um casamento homossexual dentro da igreja eu sou contra. Não tem como sustentar teologicamente um negócio desse, nem e biblicamente na tradição", ponderou o teólogo.
Quanto à adoção de crianças por casais homoafetivos, ele diz pensar não ser o ideal.
"A adoção de crianças vai de caso para caso. Não é o ideal, mas é melhor que ficar em um abrigo", afirmou. "O ideal seria uma família formada por um homem e uma mulher, mas se chegam dois homens e mulheres dispostos... Os elementos masculinos e femininos que constituem a formação de uma criança são muito importantes. Isso não quer dizer que um casal gay não transmita esses valores. Porém, se você é um homem homossexual, não tem elementos femininos que são necessários para essa criação."
Defendendo seu ponto de vista a favor da ações por casais gays, Adrilles contestou: "As crianças podem ter contato com elementos masculinos e femininos pela televisão, pela internet, pela relação com outras pessoas... Isso não precisa vir dos pais."
Mas Mariza, outra participante do reality que estava junto, se posicionou contra, pois não acredita ser algo natural.