Para manter o direito de dizer o termo "perante Deus" no discurso do Juramento de Fidelidade à bandeira em sua escola, uma estudante do ensino médio de Nova Jersey (EUA), junto com sua família, abriu um processo contra um grupo ateu que luta judicialmente para que o termo seja removido.
Em abril, o setor jurídico do órgão Associação Humanista Americana entrou com uma ação contra a Highland Regional High School, porque a família de um aluno se recusou a ter o filho dizendo "perante Deus" em juramento à bandeira.
Agora, Samantha Jones quer evitar que o termo seja retirado do juramento, sendo representada pelo grupo cristão Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, que oferece apoio legal para resolução do caso.
A jovem destaca que o garoto tem todo o direito de não dizer "perante Deus" em seu juramento à bandeira, da mesma forma que nenhuma pessoa pode proibi-la de retratar aquilo que ela crê, em seu discurso, sobretudo por uma determinação do poder de Estado. "Se alguém quiser permanecer em silêncio, é um direito. Mas não têm o direito de me calar. [...] Quando eu me levanto, coloco minha mão sobre meu coração e confirmo minha garantia de fidelidade, reconhecendo que meus direitos vêm de Deus, não do governo", reflete Samantha.
Em oposição, o advogado do grupo ateu, David Niose, considera que estão misturando um juramento que deveria ser ligado apenas ao patriotismo, colocando "crianças ateístas e humanistas como cidadãos de segunda classe".
O caso ainda vai a julgamento por meio dos tribunais locais, sendo que não é a primeira ação que a associação humanista investe contra cristãos relacionada ao Juramento de Fidelidade à bandeira dos EUA.
Recentemente, o grupo perdeu a causa em um processo contra o Distrito Escolar Regional de Acton-Boxborough, em Massachusetts (EUA), também pelo termo "perante Deus" ser proferido.
Com informações de The Christian Post
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