Calvin Zastrow, um cristão que estava lendo a Bíblia e evangelizando pessoas em uma calçada pública do outro lado da rua de uma clínica de aborto nos Estados Unidos, foi forçado pela polícia a parar de realizar sua manifestação religiosa. O incidente aconteceu no dia 3 de outubro de 2017.
Agora, ele e sua filha estão entrando com uma ação contra Toledo, Ohio (EUA), e sua força policial, acusando-os de violar seus direitos de liberdade de expressão e liberdade religiosa. Calvin e Corrie foram ao Tribunal Regional dos EUA do Distrito Norte de Ohio, contra a cidade, o chefe de polícia e dois oficiais.
"Em nenhum momento antes de sua prisão, Calvin Zastrow entrou na propriedade do centro de aborto Capital Care, nem impediu que alguém entrasse no centro de aborto. Ele permaneceu na calçada pública. Em momento algum Calvin Zastrow se envolveu em qualquer violência", diz o processo.
"Em momento algum Calvin Zastrow empregou qualquer dispositivo de amplificação de som. Ele apenas usou sua voz e a palavra falada. Em momento algum Calvin Zastrow bloqueou fisicamente qualquer um de usar a calçada pública - a calçada é grande o suficiente para permitir que várias pessoas andem sobre ela, como as fotografias demonstram", continua.
Robert Muise, co-fundador e conselheiro sênior do American Freedom Law Center, que representa a família Zastrow, disse em um comunicado que ele acredita que este foi "mais um caso de uma cidade e seus policiais exercendo seus esforços para silenciar manifestantes pró-vida".
"A Constituição protege a atividade pró-vida de nossos clientes. A cidade e seus policiais não têm autoridade para silenciar o discurso de nossos clientes simplesmente porque estão pregando o Evangelho em uma calçada pública ao lado de um centro de aborto", disse Muise.
O site The Christian Post contatou a cidade de Toledo para comentar o assunto e foi informado de que as autoridades ainda não haviam visto o processo e, portanto, não puderam comentar. Esta não é a primeira vez que a American Freedom Law Center representou Calvin Zastrow por enfrentar problemas legais por seu ativismo pró-vida.
Em junho de 2017, Zastrow e outros ativistas pró-vida estavam se manifestando do lado de fora de uma clínica de aborto em Westland, Michigan, quando foram presos por supostamente perturbar a paz. Em setembro de 2017, todas as acusações criminais contra Zastrow foram descartadas com preconceito, com a American Freedom Law Center declarando uma "vitória para o discurso pró-vida".