“Deus faz as nossas malas de acordo com nosso propósito”, diz Helena Tannure em pregação

Segundo a pastora, cada pessoa recebe de Deus a bagagem necessária para cumprir seu propósito durante a “viagem da vida”

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: quarta-feira, 31 de março de 2021 às 12:24
“Não ignore o que Deus colocou em suas mãos”, enfatiza Helena Tannure. (Foto: Divulgação/Mulher Plena)
“Não ignore o que Deus colocou em suas mãos”, enfatiza Helena Tannure. (Foto: Divulgação/Mulher Plena)

Durante uma pregação com o tema “Propósito”, a pastora Helena Tannure usa uma metáfora para mostrar o “cuidado de Deus” na vida de cada pessoa. “Deus faz as nossas ´malas´ de acordo com o nosso propósito”, iniciou. 

Ela explica que conforme o destino, Deus prepara a “bagagem” de cada um, conforme o que vai precisar durante a viagem. “Mas tem muita gente que fica de olho na mala do outro. As pessoas dizem coisas do tipo: ´Quantas coisas nessa bagagem; essa pessoa canta, toca e profetiza’. E assim a gente olha para a vida do irmão e não olha para a nossa”, alertou. 

Ela aponta para a comparação como uma forma de competição. “Isso gera divisão, invejas, maledicências e o pior, a pessoa deixa de cumprir seu propósito por se preocupar demais com a vida dos outros”, disse.

“Não ignore o que Deus colocou em suas mãos”

Muitas pessoas se perdem em seus destinos e não acertam o alvo. “Qual o seu propósito? Para quê você está aqui? Você já sabe o que tem na sua bagagem?”, lançou as perguntas e apresentou um leque de possibilidades de respostas.

“Há pessoas que cantam e encenam peças teatrais, mas não podemos falar somente de talentos artísticos. Há pessoas com habilidade de organizar, outras com capacidade de liderar com sabedoria, outras que promovem a reconciliação. Há conselheiros e outros que hospedam abrindo a porta da casa e do coração”, mencionou.

Tannure explica que muitos estão por trás dos bastidores, mas cumprindo seu propósito e isso gera dentro delas um sentimento de valor e significado que independe dos olhares dos outros e dos holofotes. 

Há ambientes que servem de “fachada” para a Igreja atuar

A pastora explica que, muitos questionam o que um cabeleireiro pode fazer para o Reino de Deus, por exemplo. “Não sabe de nada, inocente”, ela brincou. “Já ouvi de vários profissionais que mulheres angustiadas ou deprimidas buscam o salão de beleza. Muitas tentam resolver por fora o problema que está lá dentro”, justificou. 

Para ela, o salão de beleza é só uma isca, é só uma fachada. “Porque onde a Igreja do Senhor está, há cumprimento de propósitos", defende. “Eu sou Igreja quando sou cabeleireiro, bancário ou varro as ruas, pois onde eu estiver, o ambiente será transformado”, disse. 

“Você serve em dias bons e em dias ruins”

Tannure enfatiza que em dias ruins e de escuridão, é o dia da luz brilhar e fazer a diferença. “Então brilhe através do propósito que Deus te entregou e do que está na sua bagagem, dentro da sua mala”, reforça. 

Ela incentiva para que as pessoas desempenhem seus papéis. “Cante, ore, aconselhe, cuide, pregue, escute… Faça a sua parte. Nós podemos viver um grande avivamento durante essa pandemia”, anunciou. 

Refletindo sobre os dias ruins vividos pela humanidade, durante a pandemia por Covid-19, Tannure enxerga o trabalhar de Deus, nos dando uma nova oportunidade. “Ele desacelerou o mundo e abriu uma porta para refletirmos sobre nossas atitudes e para entendermos o motivo de estarmos aqui”, asseverou.

“Não podemos nos confinar em nosso gueto gospel”

“Não é esse o propósito de Deus, que fiquemos confinamos num gueto gospel, separados. O propósito de Deus é salvação. Nós estamos na terra para que outras pessoas conheçam a Cristo como nós conhecemos”, lembrou.

“Será que temos vivido na superficialidade da religião? A nossa fé não pode ser egoísta, não se trata somente do que o Senhor quer fazer ‘em nós’, mas ‘através de nós’. O que Ele faz, passa por nós e nos cura, nos transforma e nos liberta, mas depois se derrama para outras vidas”, reconheceu.

Ela fecha falando sobre propósito, aplicando ao atual contexto vivido por todos. “Durante a pandemia, que você seja uma bênção dentro de sua casa, mas quando esse confinamento acabar, que você seja uma bênção por onde andar — shopping, escola, faculdade, dentro da igreja e ‘fora da igreja’, principalmente”, concluiu.

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