Pactos e alianças em alguns cenários da antiguidade eram chancelados por meio de sangue.
O sangue, com símbolo maior da vida, era o elemento garantidor do cumprimento pleno dos acordos firmados.
Foi assim, pelo sangue Perfeito, que a Nova Aliança se firmou, inaugurando tanto um novo paradigma na relação com o divino como uma nova consciência diante da vida.
Antes de Cristo, os homens procuravam ter experiências com Deus - depois de Cristo, foi o próprio Deus quem buscou ter experiências "como" homem e "entre" os homens.
Seu sangue na cruz foi o elemento autenticador desse direito / privilégio - que é todo nosso - mas não sem o prefácio da manjedoura, por meio da qual Ele entendeu, desde o início, o calvário como santa obstinação.
É que no coxo entre os animais lhe fora dito pelas insinuações simplórias do contexto, que aquilo que parece ser vergonha, medo, culpa e maldição humana, é convicção, coragem glória e bênção de Deus.
Pense nisso!
Por Bruno Brandão - escritor e pastor da Igreja de Atos, em Fortaleza (CE)