Kong Hee, o pastor da mega-igreja “City Harvest Church” em Singapura disse que realizou recentemente um evento de avivamento em massa para mais de 1.100 pastores do sudeste da Ásia, incluindo a China. O local é conhecido pela perseguição pesada do governo contra os cristãos.
O líder notou que o número de cristãos chineses continua a crescer, apesar de todas as dificuldades e tudo indica que este número deve superar os cristãos americanos nas próximas duas décadas.
"Nos dias 10 e 11 de junho a City Harvest Church realizou o segundo Seminário Global Chinês de Liderança, e desta vez com 24 horas. Mais de 1.100 pastores, obreiros e líderes da China, Taiwan, Hong Kong, Malásia e Singapura se juntaram a nós para este evento muito especial", escreveu Kong em um post no Facebook.
"Eu preguei em oito sessões, com a ajuda do meu intérprete chinês Lulu Glenn-Fu. Nossa equipe de louvor e adoração cantou em todas as sessões em mandarim, com todas as músicas compostas por eles. Estou muito orgulhoso", postou.
O pastor disse que ele e sua esposa, Sun Ho, tiveram "seus espíritos profundamente agitados durante todo o fim de semana", e argumentou que o projeto, a iniciativa tem sido uma busca pelo avivamento. "De acordo com alguns relatos, a China terá mais cristãos do que o USA em 2030. Vamos nos levantar e ser trabalhar nessa colheita abundante", acrescentou.
Pastores chineses, incluindo líderes de algumas das maiores igrejas estatais, como o pastor Gu Yuese da Igreja Chongyi de Hangzhou, enfrentaram a força da repressão do Partido Comunista contra os cristãos. Gu foi preso em janeiro por falar contra a remoção em massa de cruzes que ficam nos tetos das igrejas. A remoção foi ordenada pelo governo.
"Isso vai abalar o espírito dos líderes das igrejas sancionadas pelo governo e das congregações em toda a China. Todos estes fatores irão ter um efeito cascata", disse Bob Fu, fundador e presidente da China Aid ao site Christian Post em fevereiro desse ano. Ele acrescentou que o rápido crescimento do cristianismo na China é a principal razão por trás da repressão estatal.
"A liderança está cada vez mais preocupada com o rápido crescimento da fé cristã, sua presença pública e sua influência social", disse ele na época. "É um medo político do Partido Comunista, pelo fato do número de cristãos no país superam em muito os membros do partido", pontuou.