Um estudante foi suspenso por desafiar as afirmações anti-cristãs de sua professora muçulmana, incluindo a afirmação de que a crucificação de Jesus nunca ocorreu. Marshall Polston, de 20 anos, estudante de segundo ano na faculdade Rollins College, na Flórida, disse que a professora de sua turma de “Humanidades do Oriente Médio” também disse aos alunos que os discípulos de Jesus não acreditavam que ele fosse Deus.
Marshall, um jovem que gosta de viajar e se descreve como cristão, tem percorrido o Oriente Médio e está familiarizado com a cultura muçulmana. "Honestamente, isso me lembrou alguns dos grupos mais radicais que eu pesquisei no exterior", disse ele ao Central Florida Post, sobre os comentários de sua professora abordando Jesus.
"Seja religioso ou não, acredito que mesmo aqueles com conhecimento limitado do cristianismo podem concordar que de acordo com o texto bíblico, Jesus foi crucificado e seus seguidores creram que Ele era divino. Que Ele era Deus", continuou ele. "Independentemente, afirmar o contrário como fato acadêmico não é apoiado pela evidência", ressaltou.
Liberdade de expressão
Marshall, em uma mensagem para o The College Fix no sábado, disse que ele está chateado por ter sido suspenso e contratou um advogado. "Nossa universidade deve ser um lugar onde temos liberdade de expressão e que possamos expressar nossas opiniões sem punição ou medo de retaliação", disse Marshall ao The College Fix.
"No meu caso, foi o oposto. Eu tomei a frente desse discurso porque eu sei que tantos outros alunos como eu sofremos sob a elite acadêmica liberal de hoje", disse.
A professora Areej Zufari, que também é porta-voz do campus, não pôde ser contactada pelo College Fix no domingo. No entanto, o Central Florida Post tentou inúmeras vezes obter comentários da Faculdade Rollins e da professora Zufari, mas sem sucesso.
Marshall afirma que essa situação começou depois que ele desafiou as afirmações de Zufari sobre Jesus e seus discípulos. O estudante disse que este desafio levou Zufari a apresentar uma queixa a um reitor do campus, alegando que ela se sentiu "insegura".
Em seguida, Marshall recebeu uma nota baixa em um trabalho dessa professora. "Eu estava chateado. Eu nunca recebi uma nota menor que A. Eu estava realmente interessado em descobrir como melhorar ou pelo menos entender a nota", disse o estudante.
Discurso duvidoso
Em outro dia durante o curso, Zufari conduziu uma discussão sobre a aplicação da Lei da Sharia. Marshall afirma que durante esta discussão, um estudante muçulmano disse que os gays e adúlteros devem ser decapitados sob a Lei da Sharia.
"Falei com a professora sobre a gravidade do comentário da decapitação feita pelo aluno. A declaração do estudante muçulmano causou medo em alguns alunos, tanto que isso foi relatado ao FBI”, disse. Zufari, por sua vez, postou no Facebook um texto se queixando de um 'estudante sem nome' que está "fazendo de sua vida um inferno neste semestre".
"Ele está vomitando ódio em mim e na classe. Ele ainda me enviou um e-mail de ódio me ameaçando. Eu quero saber se há uma maneira de manter o indivíduo responsável por seu assédio e discurso de ódio. Alguma ideia? Obrigado!", dizia o texto da professora muçulmana.
De acordo com a carta de suspensão do dia 24 de março, as "ações de Marshall constituíram uma ameaça de perturbação nas operações do Colégio e comprometem a segurança e o bem-estar dos membros da comunidade do Colégio e de si mesmo".
Punições
Essas ações alegadas não estão enunciadas no documento. No entanto, o estudante cristão recebeu instruções para não pisar no campus ou ter qualquer contato com Zufari. Ainda diz que ele violou os termos de sua suspensão e voltou a assediar os alunos do curso.
Quanto à Faculdade Rollins, esta não é a primeira vez que seus funcionários agem desfavoravelmente em relação aos estudantes cristãos. Em 2013, funcionários expulsaram um grupo cristão do campus por causa de suas crenças e ameaçou retirar o financiamento dos grupos de estudantes cristãos.