Evangélicos de diversas igrejas e denominações se uniram neste sábado, dia 20 de junho, em marcha da praça do Liceu do Ceará, em Jacarecanga, até o aterro da Praia de Iracema. No caminho, foram feitas paradas para orar por saúde e segurança pública.
Em frente à sede do Instituto Médico Legal (IML), o momento é de concentração. Braços estendidos e mãos para o alto pedem dos céus menos violência em Fortaleza e no Ceará. Também reservam bênçãos para os integrantes da Polícia Militar e da Civil, da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros. Os pedidos de paz partiram dos participantes da 16ª Marcha para Jesus de Fortaleza, realizada na tarde deste sábado.
A caminhada, promovida na capital cearense pela Organização dos Ministros Evangélicos do Ceará (Ormece), tem versões em outras cidades brasileiras e ao redor do mundo. Aqui, mobilizou cristãos de diversas denominações e igrejas, que dançavam e marchavam embalados por cânticos evangélicos em ritmo de axé. "Isso é para mostrar ao povo que a Jesus é a única solução para o mundo", justifica Valdery Lacerda, 23, de mãos dadas com a esposa, Alessandra de Sousa, 24. "Também mostramos a força do povo de Deus."
A expectativa dos organizadores do evento era de que 150 mil pessoas seguiriam o trio elétrico comandado pelo cantor evangélico Fernando Férrer. O grupo partiu da praça do Liceu do Ceará, no bairro Jacarecanga, até o aterro da Praia de Iracema, para "celebrar a vida através de Jesus", segundo o pastor Francisco Paixão, presidente da Ormece. No caminho, cinco paradas, como a do IML, para orar a Deus e pedir por temas específicos, como saúde espiritual, fim da corrupção e estruturação das famílias.
"Somos um corpo só, viemos aqui fazer a unidade", declara a operadora de telemarketing Regiane de Sousa, 21, destacando a presença de várias igrejas com um mesmo objetivo. "Nós temos que prestigiar o nosso Senhor", emenda a estudante Vanessa Silva, 26, da mesma igreja de Regiane. Assim como o delas, vários grupos se organizaram para participar da marcha. Mas nem sempre a pé. Teve grupo de motoqueiros cristãos e até quem aproveitasse a avenida Leste-Oeste isolada dos carros para participar de patins, como os amigos de Manuela Maia.